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Médica psiquiatra paranaense é encontrada morta no Canadá

Liz, nascida em Apucarana, no norte do Paraná, havia se mudado para o Canadá há cerca de seis meses
Reprodução/ Redes Sociais
Liz, nascida em Apucarana, no norte do Paraná, havia se mudado para o Canadá há cerca de seis meses

Redação*

21/07/24
às
10:29

- Atualizado há 12 meses

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Liz Miriane Marcato, psiquiatra paranaense de 34 anos, foi encontrada morta na última quarta-feira (17) em sua residência em Toronto, Canadá, onde morava com o marido. Liz, nascida em Apucarana, no norte do Paraná, havia se mudado para o Canadá há cerca de seis meses, após residir em São José dos Campos, São Paulo. As informações são do GMC Online.

Liz trabalhava virtualmente na área de psiquiatria, atendendo pacientes remotamente enquanto vivia no exterior.

O marido de Liz, Danilo Delmasquio, que atua no setor financeiro em Toronto, encontrou a esposa sem vida em um dos quartos da casa do casal.

Antes de se mudar para o Canadá, Liz e Danilo viviam em São José dos Campos. Em Apucarana, sua cidade natal, ela deixou muitos amigos e familiares que agora lamentam profundamente sua partida. Liz era muito querida por seus pacientes e colegas, e sua ausência será sentida por todos que foram tocados por sua generosidade e competência profissional.

Confira o texto da amiga de Liz em homenagem à médica na íntegra:

“Minha amiga, amiga querida, desde que eu me conheço por gente. Uma amizade que começou na pré escola, passou pela adolescência, se estendeu na fase da faculdade, casamento, e filhos, sendo você não uma escolha mas uma certeza como a única pessoa cabível pra ser a madrinha da minha filha, uma promessa que estava se cumprindo, de quando falávamos que seríamos madrinha uma do filho da outra aos 12 anos de idade, falando de possíveis nomes dessa criança que você me lembrou recentemente quando ainda estava indecisa quanto ao nome da bebê.
Falando em nome da bebê, depois de eu ter passado por mais de 5 opções, o nome escolhido foi aquele que você deixou escapar que gostou, mesmo não querendo opinar, dizendo que não poderia nem queria influenciar.
Se eu tinha dúvidas do nome, hoje não tenho mais.
Vou contar pra minha filha que o papai sugeriu esse nome, a mamãe estava em dúvida, mas a madrinha também gostou e assim ficou.
Lembro nessa última viagem de enxoval de bebê, você usando seu crachá toda orgulhosa com o título de tia coruja, escolhendo carrinho de bebê comigo, e realizada comendo um açaí brasileiro que há mais de 6 meses não comia vivendo no Canadá.
Falamos o quão abençoada éramos de poder assistir um jogo da seleção “ao vivo”, quando muitos só iriam ter essa experiência assistindo pela TV, assim como já havíamos feito, lembrando quando acordamos de madrugada pra ver a copa do mundo no Japão em 2002.
E sobre Japão, falamos não faz uma semana do nosso sonho de irmos para o Japão juntas. Como você disse algumas vezes: quando você fosse para o Japao iria querer com certeza que eu fosse junto, pra me usar como tradutora, eu sei, assim como eu usava você como a médica da família, inclusive brincava que a minha tranquilidade era saber que eu poderia ficar louca, literalmente, porque você Liz, iria cuidar de mim.
São tantos sonhos, planos, são tantas memórias juntas, tanta coisa que a gente dava risada com as nossas piadas internas, e com o seu humor peculiar que muitos daqui conhecem.
Tanta coisa que cada um aqui viveu com você, e que vai ser um pedaço que a gente vai carregar pra sempre.
Você era muito especial, muito amada, será que você sabia o quanto? …..

As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas, e a causa do falecimento não foi divulgada, deixando amigos e familiares em estado de choque.

TÁ SABENDO?

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