- Atualizado há 3 anos
O mau cheiro vindo do aterro sanitário do bairro Santa Terezinha tomou conta de toda a cidade de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, desde a tragédia que deixou um trabalhador morto na tarde do último sábado (25). A Prefeitura do município notificou nesta quinta-feira (30) a empresa Estre, responsável pelo local, cobrando providências urgentes.
O relato do mau cheiro tomou conta das redes sociais e não está restrito apenas às imediações do aterro. “Eu estou aqui no Gralha Azul e o cheiro está insuportável. Minha filha está enjoada e não aguentamos mais”, afirmou uma moradora, enquanto outra da região central do município também reclamou. “Aqui está insuportável e é preciso que alguma coisa seja feita”, disse.
O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes, afirmou em entrevista ao Portal Nosso Dia que a Estre já foi notificada. “Nós notificamos que a empresa tome providências de imediato, porque o cheiro se alastrou pela cidade e está insuportável. Eles vão fazer uma cortina para cessar o cheiro e utilizar drones e caminhões para a limpeza deste odor”, afirmou.
Segundo Marcondes, a Estre informou que o trabalho no local da tragédia, que matou o operador de máquinas João Luiz Kubis, de 41 anos, é cauteloso. “Nós estamos sabendo que ontem o local foi liberado para o trabalho. A empresa nos informou que precisa ter um trabalho cauteloso, porque pode ter o risco de mais desmoronamentos lá”, explicou Marcondes.
O Portal Nosso Dia entrou em contato com a assessoria de imprensa da Estre que enviou o seguinte retorno:
A Estre confirma que foi notificada pela prefeitura do município de Fazenda Rio Grande e informa que o odor no entorno do aterro sanitário é consequência do impacto do deslizamento de resíduos ocorrido último sábado.
Com a retomada do trabalho de retirada do resíduo seco no local afetado, a expectativa é de que haja a redução do mau cheiro ao longo dos próximos dias. Ainda assim, no esforço de amenizar desde já o impacto ao entorno, a companhia está adotando odorização por meio da umidificação das vias nas proximidades do aterro e bairros adjacentes.
Além disso, está mobilizando drones de alta capacidade de irrigação, comuns na lavoura, para jogar um composto inibidor de odores sobre o lixo exposto e também nas áreas adjacentes ao aterro sanitário.
A companhia e seus representantes estão trabalhando diariamente para mitigar os danos causados à comunidade e ao meio ambiente.