- Atualizado há 3 semanas
Manifestantes de direita se reuniram na tarde deste domingo (21) na Praça Santos Andrade, em Curitiba, para pedir anistia aos condenados no 8 de janeiro e em defesa da participação da direita nas universidades. O movimento aconteceu após o vereador Guilherme Kilter e o advogado Jeffrey Chiquini serem retirados da Universidade Federal do Paraná (UFPR) onde participariam de uma palestra.
A manifestação levou à frente da UFPR nomes da direita em Curitiba, como Kilter, Chiquini, Deltan Dallagnol, os vereadores João Bettega e Tathiana Guzella e o deputado estadual Ricardo Arruda.
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Chiquini afirmou que foi um ato da direita curitibana. “Nos reunimos para orar pelo nosso país. Representamos a família e o bem. Defendemos a liberdade do próximo. Hoje foi um ato pela liberdade. Em defesa das universidades e até do opositor político ter a liberdade de falar, onde o próximo tem o direito de se manifestar onde quer, sem opressão de um estado tirano”, disse.
O advogado participou ao evento com um colete à prova de balas. “Um levantamento das nossas policiais mostrou que eu só poderia participar com esse colete, pelas várias ameaças de morte que estou sofrendo. Visto ele porque preciso voltar para casa. Essa esquerda tirana tem matado. Isso representa que a direita está sendo perseguida”, falou.
Guilherme Kilter falou sobre a representatividade da escolha da UFPR para o evento. “A universidade é nossa, de todo o cidadão de bem e trabalhador que paga imposto. Viemos mostra a revolta com o que aconteceu no dia 9. Vamos retomar as universidades no Paraná”, pontuou.
O vereador Renan Ceschin falou de algumas pautas do movimento. “A gente tem que lutar pela liberdade do nosso país e da direita, que hoje não consegue se expressar. Pensando no futuro das pessoas, das famílias e pelo o que aconteceu na UFPR, onde não foi possível promover uma palestra”, destacou.
O vereador também falou sobre a anistia geral, ampla e irrestrita. “A gente precisa da anistia de verdade. O que aconteceu em 8 de janeiro não foi um crime como aconteceu com o PT, no mensalão e no ‘petrolão’. Precisamos de justiça para eles”, disse.
O movimento levou mais de 100 pessoas até a Praça Santos Andrade, local em que aconteceu a confusão há cerca de duas semanas.