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‘Maníaco do Corcel’ pega 337 anos de prisão por homicídios, estupros e roubos 

Ele responde atualmente a dois homicídios consumados, sete homicídios tentados, sete estupros e cinco roubos, que teriam ocorrido entre 2018 e 2020
'Maníaco do Corcel' cometeu crimes em São José do Rio Preto e região, de acordo com investigação da Polícia Civl Foto: Divulgação
Ele responde atualmente a dois homicídios consumados, sete homicídios tentados, sete estupros e cinco roubos, que teriam ocorrido entre 2018 e 2020

Estadão Conteúdo

14/02/25
às
6:59

- Atualizado há 1 mês

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O Tribunal do Júri de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, condenou nesta quinta-feira, 13, a 337 anos de prisão o soldador José Antonio Miranda da Silva, que ficou conhecido nos anos 1990 como “Maníaco do Corcel”. Ele responde atualmente a dois homicídios consumados, sete homicídios tentados, sete estupros e cinco roubos, que teriam ocorrido entre 2018 e 2020.

Durante o julgamento, ele assumiu ter matado uma mulher em uma discussão por drogas. Os outros crimes, ele negou. No total, a Polícia Civil local cita ao menos 17 mulheres como vítimas identificadas – os processos tramitam em Rio Preto e outras cidades da região. Procurado, o advogado de Silva, Emerson Bertolini Andrade, afirmou que entrará com recurso junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para tentar diminuir a pena. Ele afirmou também que irá citar no recurso “falhas processuais”.

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Silva já havia cumprido 20 anos de prisão entre 1997 e 2017 por estupro e homicídio, informou o delegado Wander Solgon, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto. De acordo com investigações, o condenado utilizava um carro Corcel para dar caronas às vítimas e cometer os crimes nos anos 1990.

Reportagem de Joseane Teixeira, do jornal Diário da Região, cita investigação da Polícia Civil que apontou o acusado como autor da barbárie logo após sair da prisão. Para os atos ilícitos mais recentes, no entanto, ele teria trocado o Corcel por um Corsa. A polícia local apurou ainda que os crimes ocorreram em outras cidades da região de Rio Preto, como Monte Aprazível. “Em 30 anos de profissão, essa é a primeira vez que vejo uma pena alta assim”, disse o delegado Solgon, que apresentou investigação minuciosa do caso às autoridades.

Pela legislação brasileira, qualquer pessoa pode permanecer presa pelo prazo máximo de 40 anos. Em 2019, o pacote Anticrime costurado pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, hoje senador, aumentou o período de permanência de um custodiado atrás das grades de 30 anos para 40 anos. Silva foi preso em 2020 e permanece na prisão.

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