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Mãe de Ísis desabafa após encontro com suspeito de desaparecimento: “Pessoa debochada”

Em entrevista à RICtv, Flávia Miserski afirmou que olhou para o suspeito por alguns instantes, esperando algum arrependimento, porém disse que isso não aconteceu
Ísis (Foto: Arquivo pessoal)
Em entrevista à RICtv, Flávia Miserski afirmou que olhou para o suspeito por alguns instantes, esperando algum arrependimento, porém disse que isso não aconteceu

Redação Nosso Dia

24/10/24
às
9:27

- Atualizado há 2 meses

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A mãe da jovem Ísis Miserski, desaparecida desde o dia 6 de junho, desabafou após se encontrar pela primeira vez com o vigilante Marcos Wagner de Souza, principal suspeito pelo desaparecimento da filha dela. Os dois compareceram a audiência sobre o caso em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.

Em entrevista à RICtv, Flávia Miserski afirmou que olhou para o suspeito por alguns instantes, esperando algum arrependimento, porém disse que isso não aconteceu.

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“Alguns momentos eu olhei. Queria ver se ainda podia haver algum vestígio de ser humano, que estaria arrependido. Mas vi uma pessoa debochada e convicta que não fez nada, como uma pessoa psicopata que com toda trajetória de crimes nas costas, consegue disfarçar muito bem”, desabafou a mãe em entrevista à RIC.

O depoimento do suspeito sobre o caso deve acontecer nesta quinta-feira (24), mas a mãe disse que não terá coragem de assistir. “Acho que seria muito para mim, pois eu teria que falar alguma coisa”, afirmou.

A Justiça iniciou as audiências de instrução do caso nesta semana, ouvindo a mãe de Isis, o tio dela e outras pessoas relacionadas ao caso.

O caso

Segundo as investigações, Ísis e o vigilante tiveram relações sexuais entre abril e maio de 2024, quando a adolescente acabou engravidando do suspeito. Os dois saíram para se encontrar no dia 6 de junho e, desde então, ela não foi mais vista. Testemunhas afirmam que foram procuradas pelo vigilante para comprar remédios abortivos.

Até o momento, o corpo da jovem não foi localizado. Marcos virou réu na Justiça por homicídio triplamente qualificado (por feminicídio, dissimulação e motivo torpe); ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima.

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