- Atualizado há 22 horas
A mãe da pequena Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, Érica Alves dos Santos, de 27 anos, afirmou que perdoa a sequestradora da filha, mas que quer ela presa por muitos anos. A mãe falou em entrevista à RPC TV neste sábado (25), um dia após a filha ser resgatada da casa da suspeita em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Se passando por uma profissional de saúde, a sequestradora, de 41 anos, levou Eloah em um carro do bairro Parolin, em Curitiba, até a casa em que mora em Campo Largo. Segundo Érika, a suspeita precisa pagar pelo o que fez.
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“Eu peço que prendam ela por muitos anos ainda, porque eu não quero ver essa mulher solta. Mas eu perdoo ela de tudo, perdoo ela porque não sei o que se passa também com a pessoa, se está passando por necessidade, precisando de dinheiro, por que ela fez isso”, afirmou a jovem mãe à RPC TV.
A mãe afirmou que ficou muito emocionada e com medo nas 30 horas que passou sem a filha. Na abordagem, Érika foi convencida a ir até uma unidade de saúde com Eloah, quando a mulher acelerou um carro e a deixou para trás. Um dia antes, a sequestradora já havia passado pelo local.
“Logo cedo, no outro dia, parou no meu portão já com má intenção e eu tão inocente já cai na dela”, disse a mãe, destacando que agora o momento é de alegria. “Só de felicidade, agradecimento por tudo, foi muito feliz”, disse ela sobre o reencontro com a filha”, concluiu à RPC TV.
A sequestradora da menina Eloah Pietra Almeida dos Santos levou a criança com a intenção de criá-la como filha. Para não ser descoberta, tinha cortado, pintado e alisado o cabelo da criança, que foi resgatada pelas forças de segurança do Paraná, na noite de sexta-feira (24), em uma casa em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Em entrevista coletiva na manhã deste sábado (25), o delegado Thiago Teixeira, da Polícia Civil, afirmou que a mulher pegou Eloah aleatoriamente, depois de tentar com duas outras crianças. “Ela tentou uma criança no dia 22 em Campo Largo e um dia antes de levar a Eloah, na quarta-feira, também no bairro Parolin. Foram crianças aleatórias. Ela sabia o nome da Eloah porque um dia antes tinha conversado com a mãe e voltou no dia seguinte”, disse.
Segundo o delegado, a mulher foi encontrada sozinha em casa e teria agido da mesma forma. Desempregada no momento, ela é mãe de um jovem de 23 anos. “Não era uma busca específica pela Eloah. Ela queria uma criança para criar”, explicou.
A mulher foi autuada por subtração de incapaz, conforme o Art. 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).