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Litoral do Paraná tem aumento de 502% no encalhe de tartarugas-verdes; só cinco sobreviveram

Durante os meses mais frios, frentes frias intensas, alterações na salinidade e na temperatura da água, somadas a fatores de saúde dos animais, favorecem os encalhes, especialmente de juvenis
(Foto: Divulgação - LEC - Laboratório de Ecologia e Conservação)
Durante os meses mais frios, frentes frias intensas, alterações na salinidade e na temperatura da água, somadas a fatores de saúde dos animais, favorecem os encalhes, especialmente de juvenis

Redação*

08/08/25
às
6:56

- Atualizado há 2 horas

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O mês de julho chegou ao fim com um registro que chama atenção: 314 encalhes de tartarugas-verdes no litoral paranaense. Os dados levantados pela equipe multidisciplinar do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), executado no Paraná pelo Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC-UFPR), representa um aumento de 502% em relação ao mesmo período do ano passado e reforça um padrão crescente nos registros nos últimos invernos.

Apesar do número elevado, as ocorrências acompanham o comportamento sazonal da espécie. Durante os meses mais frios, frentes frias intensas, alterações na salinidade e na temperatura da água, somadas a fatores de saúde dos animais, favorecem os encalhes, especialmente de juvenis.

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Do total registrado em julho, cinco tartarugas chegaram com vida ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CReD/UFPR), recebendo cuidados especializados até que possam retornar ao oceano.

Vale lembrar que a tartaruga-verde é uma espécie classificada como vulnerável no Estado do Paraná, de acordo com o Decreto 6.040/2024, que apresenta a Lista de Espécies da Fauna Ameaçada no Paraná. Além disso, a captura, ferimento, morte ou qualquer forma de molestamento são considerados crimes ambientais, conforme a Lei nº 9.605/98, com penas que incluem detenção.

O PMP-BS/LEC-UFPR realiza o monitoramento diário de praias no litoral do Paraná com o objetivo de gerar conhecimento sobre a fauna marinha e subsidiar estratégias de conservação. Por isso, reforçamos que ao avistar um animal marinho vivo ou morto na faixa de areia, acione imediatamente a equipe nos canais de atendimento oficiais.

*Com informações da assessoria de imprensa

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