O presidente do PT no Paraná, deputado estadual Arilson Chiorato, afirmou que torce para que a disputa entre PP, União Brasil e PL se intensifique na corrida presidencial de 2026.

Para ele, a briga expõe ao eleitorado a falta de projeto nacional dos partidos de direita. “Primeiro, essa briga entre o PP, União Brasil e o PL… e eu torço pra briga. Que ela aconteça mais vezes, inclusive, que o povo tá sabendo quem eles são. Pessoas que tinham um projeto de poder individual, egoísta. Não é um projeto de Brasil”, afirmou

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Segundo Chiorato, enquanto o governo Lula apresenta resultados econômicos concretos, a direita se limita a anunciar nomes e disputas internas. “Nenhum deles apresenta um projeto concreto, como a gente tá tendo hoje: controle da inflação, redução do desemprego, aumento do PIB, aumento do consumo dos lares brasileiros, aumento do poder aquisitivo do salário mínimo. Qual é a proposta desses outros? Anunciar disputa de um nome, de um ego? Não tem. Por isso que há briga”, acrescentou

O deputado afirma que a esquerda não enfrenta esse tipo de conflito por ter definição programática. “Você vê na esquerda brigando de nome? Claro que não. A gente tem um projeto político, definições de bandeiras. Do lado de lá tem, porque a ganância é outro tipo de interesse, que não é o público. Então fico muito feliz que o Flávio e eles conversem mais vezes, que o Brasil vai sabendo quem é cada um.”

Questionado se Flávio Bolsonaro representa uma ameaça ao projeto petista, Chiorato argumenta que a direita perdeu o debate econômico. “Eles pararam de discutir a economia, só falam de segurança pública, porque a economia eles já perderam o debate. O Brasil é reconhecido nacionalmente, a economia brasileira se recupera.”

Ele cita a queda nos preços de itens básicos como reflexo do desempenho do governo Lula. “Quando a gente vê o arroz abaixando o preço, o açúcar abaixando o preço, a carne abaixando o preço, combustível controlado, inflação controlada. É sinal que o governo deu certo. E aí sobra a briga pra eles”.

Chiorato diz acreditar que o cenário econômico tende a favorecer Lula em 2026. “Não existe eleição fácil. Mas existe uma situação de vida do povo melhor. Eles vão comparar o governo do inominável e inelegível, que hoje se encontra retido, com o governo presente de Lula. Aí a gente sai na frente.”