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O líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Arilson Chiorato (PT), saiu em defesa de Renato Freitas após a escolha de Márcio Pacheco (PP) como relator das representações no Conselho de Ética. Chiorato afirmou que respeita o processo, mas cobrou isenção na condução do caso.
“A gente respeita o processo legal que corre dentro do Conselho de Ética, mas o Márcio Pacheco teve antecedentes com o Renato Freitas. Espero que ele seja imparcial e a gente vai cobrar exatamente isso: a imparcialidade e a serenidade para que este caso seja debatido, sem uso político e perseguição”, declarou.
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Ao comentar sobre os pedidos de cassação, Chiorato argumentou que os fatos precisam ser analisados com rigor e contexto.
“Tem que ser esmiuçados os fatos. Ele não estava no exercício de mandato. Estava acompanhando a companheira quando foi hostilizado. Há uma tentativa de jogar o carro em cima do casal. Há uma reação do Renato a tudo isso. Temos que olhar isso. Estamos falando de uma mulher negra, de um deputado negro e uma investida racial, mais uma vez”, disse.

O líder da Oposição também criticou o uso de vídeos editados para embasar interpretações do episódio que ocorreu na rua.
“Tem que ter explicação da verdade do ocorrido. Não é vídeo editado que vai fazer a gente acreditar. Precisa de vídeo inteiro, testemunhas e cronologia, não essa narrativa sensacionalista. Ele não está em exercício de mandato, não está na Assembleia. É uma pessoa que foi ofendida e teve uma reação. Temos que tirar essa conotação política”, completou.
O Conselho de Ética deve iniciar nos próximos dias a análise das representações apresentadas contra Freitas.