- Atualizado há 2 anos
A liberação de uma terceira faixa da BR-277, na altura do km 39,5 ao km 42, deve acontecer até o Natal, segundo informou o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti. Na noite desta sexta-feira (16), em que motoristas usaram a rodovia para ir ou retornar do Litoral do Paraná, a fila em ambos os sentidos chegou a 16 km, de acordo com o Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná (DER-PR). Na manhã deste sábado, o sentido praias já tinha 16 km de fila, por volta das 9h.
Com a intensa fila, uma viagem de 1 hora e meia agora está durando até mais de três horas. Ontem, o DER-PR, órgão do Governo do Paraná, confirmou que vai assumir duas obras na rodovia, pela falta de recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que faz parte do Governo Federal. Em entrevista, o secretário Furiatti afirmou que a prioridade é liberar mais uma pista, justamente para tentar dar mais fluidez no trânsito.
“Em um primeiro momento, queremos dar trafegabilidade na rodovia, sabendo que é uma obra complexa. Nossas equipes estão lá avaliando a forma mais rápida para liberar mais uma faixa de rolamento, porque as obras não serão concluídas até o fim do ano, já que são complexas. O que vamos tentar é dar mais fluidez. Liberar todas faixas não tem como”, afirmou o secretário.
A liberação de novas faixas já acontece na BR-376, em Guaratuba, onde também há restrição de tráfego devido à deslizamento de terra. Nesta sexta-feira, por exemplo, o sentido Santa Catarina operou pela manhã com duas faixas, enquanto o Curitiba com apenas uma. É dessa forma que o DER-PR deve agir na BR-277, até antes do Natal. Liberando mais uma faixa, o que fará com que um dos sentidos fique em pista dupla, dependendo da demanda do momento, em uma avaliação que será feita junto com a Polícia Rodoviária Federal.
“Vamos fazer operação com cones, iluminação noturna e, conforme tráfego melhora em um sentido, invertemos a pista dupla, para funcionar da melhor maneira. Vale lembrar que isso só será possível de ser seguido se as chuvas pararem, o que pode mudar um cenário de datas”, salientou o Furiatti.