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SEGURANÇA

Laudo aponta que presidente da Fúria morreu após ser pisoteado por cavalo, diz polícia

Com isso, a versão de que ele poderia ter caído e batido a cabeça, trazida à tona pela própria PMPR, está descartada
Com isso, a versão de que ele poderia ter caído e batido a cabeça, trazida à tona pela própria PMPR, está descartada

Redação

01/09/22
às
9:49

- Atualizado há 3 anos

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Laudo da Polícia Cientifica do Paraná, divulgado nesta quinta-feira (1) em entrevista coletiva na sede do comando da Polícia Militar do Paraná (PMPR), aponta que o presidente da Fúria Independente, Mauro Machado Urbim, conhecido como Maurinho, morreu após ser pisoteado por um cavalo. Com isso, a versão de que ele poderia ter caído e batido a cabeça, trazida à tona pela própria PMPR, está descartada.

Laudo confirma que Maurinho morreu após ser pisoteado por um cavalo (Foto: Divulgação)

A versão de que Maurinho foi pisoteado por um cavalo após um avanço da cavalaria contra os torcedores, no intervalo da partida entre Paraná Clube e Cascavel, válida pela Série B e disputada no dia 30 de julho, era a relatada por testemunhas. A PMPR afirma que a intervenção policial aconteceu após os torcedores paranistas tentarem invadir a área dos visitantes, o que foi negado pela Fúria e também pela torcida do organizada do Cascavel, La Furia Aurinegra.

Durante a coletiva, a PMPR manteve essa versão, relatando que os torcedores do Paraná foram até a área de visitantes, com a possível informação de que uma faixa seria retirada de um local perto dos visitantes. Neste momento, conforme a polícia cavalaria agiu para evitar um conflito, quando Maurinho teria caído e acabou pisoteado uma vez por um cavalo.

Durante a coletiva, o delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Delegacia Móvel de Futebol e Eventos, afirmou que houve uma fatalidade, já que a intenção da cavalaria era atender a correria que acontecia no estádio, quando Maurinho teria caído e sido pisoteado pelo cavalo.

“Sobre o inquérito da Polícia Civil, estamos terminando para enviar a Justiça. Lamentavelmente houve uma série de fatalidades que levou a morte do Mauro. Ele saiu do estádio com uma notícia falsa sobre a possível retirada de uma faixa da Fúria Independente, no local dos visitantes, quando é encontrado por torcedores sem ingresso. Um segurança vê e avisa um policial militar da cavalaria, quando houve o alinhamento dos cavalarianos e aconteceu a fatalidade”, afirmou.

De acordo o delegado, no inquérito da Polícia Civil não houve nenhum indiciamento. “Ninguém foi indiciado. Nós trabalhamos com o crime, de forma dolosa (quando há intenção) e culposa (sem intenção), não acreditamos na dolosa de forma nenhuma e, se por ventura for culposa, será avaliada pelo promotor e juiz do caso”, concluiu.

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