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Laudo confirma que mãe de Eloah foi dopada por sequestradora em Curitiba

Com isso, a defesa da família pede que seja revista a decisão o acordo do Ministério Público feito com a suspeita de cometer o crime, de que ela possa recorrer em liberdade
Com isso, a defesa da família pede que seja revista a decisão o acordo do Ministério Público feito com a suspeita de cometer o crime, de que ela possa recorrer em liberdade

Redação Nosso Dia

02/09/25
às
18:23

- Atualizado há 44 segundos

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Um Laudo Pericial , elaborado pela Seção de Toxicologia Forense da Polícia Científica do Paraná, confirmou que Érica Alves dos Santos, mãe da pequena Eloah, foi dopada com quetiapina no dia do sequestro da filha. Com isso, a defesa da família pede que seja revista a decisão o acordo do Ministério Público feito com a suspeita de cometer o crime, de que ela possa recorrer em liberdade.

De acordo com o exame, realizado em material coletado em 23 de janeiro de 2025 e concluído em 26 de agosto de 2025, a substância foi detectada na urina da vítima. A quetiapina é um medicamento de uso controlado, prescrito para tratamento de esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão e também utilizado em doses menores como sedativo, capaz de induzir sonolência e reduzir a capacidade de reação.

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O documento ressalta que, a depender da dosagem, os efeitos podem variar entre estabilização de humor e forte sedação. No caso de doses baixas, o efeito esperado é hipnótico, o que corresponde exatamente aos sintomas relatados por Érica logo após o rapto de sua filha.

O laudo descarta a presença de álcool, cocaína, benzodiazepínicos, cetamina e zolpidem, confirmando que a única substância identificada foi a quetiapina.

Com essa conclusão científica, fica apontado que a mãe de Eloah foi deliberadamente dopada pelo autor do crime, o que reforça a gravidade dos fatos e deve impactar diretamente na análise judicial do caso.

A acusada permaneceu presa por três meses por subtração de incapaz e falsidade ideológica, mas foi colocada em liberdade pelo MP porque a pena para estes crimes é inferior a quatro anos, o que não justificaria a prisão.

Defesa da família de Eloah pede fim de acordo

Com o laudo, a defesa da família de Eloah pede o fim do acordo feito com o MP:

A verdade está sendo restabelecida com firmeza. Hoje comprovamos que a mãe da pequena Eloah foi efetivamente dopada pela mesma pessoa que subtraiu sua filha. A substância identificada é a QUETIAPINA, o que corresponde exatamente aos sintomas narrados pela mãe logo após o rapto. Diante desta confirmação inequívoca, esperamos que o acordo oferecido pelo Ministério Público seja imediatamente revisto, em respeito à gravidade dos fatos e à busca por justiça“, diz a nota do advogado Leonardo Mestre Negri, que representa a família de Eloah.

O espaço permanece aberto caso as outras partes envolvidas no caso queiram se manifestar.

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