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Justiça inocenta homem que matou empresário no bar Distrito 1340 e pede internação

Juíza destacou que um laudo psiquiátrico apontou que, na data do crime, João Guilherme, "estava inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta"
Suspeito atacou cliente de bar em Curitiba e deixou um morto (Foto: Reprodução de Vídeo)
Juíza destacou que um laudo psiquiátrico apontou que, na data do crime, João Guilherme, "estava inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta"

Redação Nosso Dia

22/10/24
às
6:52

- Atualizado há 7 meses

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A Justiça do Paraná decidiu inocentar João Guilherme Pacheco Flores, de 28 anos, pela morte do empresário Mauri José Glus, de 49 anos, no bar Distrito 1340, no bairro Campina do Siqueira, em Curitiba, em julho de 2023. Outras três pessoas ficaram feridos com o ataque de João Guilherme. O rapaz respondia por homicídio três tentativas de homicídios, todos os crimes triplamente qualificados.

Na sentença, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler destacou que um laudo psiquiátrico apontou que, na data do crime, João Guilherme, “estava inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito de sua conduta”. Com isso, a decisão pela inocência determinou a internação compulsória do rapaz por pelo menos dois anos, até a “cessação de sua periculosidade”.

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O advogado de João Guilherme afirmou que logo na audiência de custódia sabia que os transtornos psiquiátricos foram a causa da ‘fatalidade’. Ainda segundo ele, o laudo mostra que o cliente não tinha consciência do que acontecia e, por isso, não tinha controle sobre os atos.

Já os advogados que defendem as vítimas contestaram a decisão e afirmaram que o réu tinha consciência do que acontecia no momento do ataque.

Mauri foi morto a facadas no ataque (Foto: Arquivo Pessoal)

“A decisão proferida não reflete o conjunto de provas apresentadas, negligenciando aspectos essenciais do laudo pericial e das decisões dos tribunais em relação à situação provocada pelo acusado e atos anteriores ao momento de realização do crime. Essa decisão, além de ser um duro golpe à busca por justiça, envia um sinal equivocado à sociedade sobre a gravidade do crime cometido e o impacto devastador que causou à vítima”, disse em nota à imprensa o advogado Rodrigo Cesar Barbato Fabbris da Silva, que representa uma das vítimas.

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