- Atualizado há 2 dias
Em audiência de custódia nesta quarta-feira (11), o juiz Leonardo Stancioli decretou a prisão preventiva do humorista Marcelo Alves, pela morte de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos. Ainda, decidiu que para preservar a integridade física do acusado, ele deverá ficar em uma cela separada dos outros detentos. Marcelo estava detido em flagrante por ocultação de cadáver.
O pedido da cela especial foi feito pela defesa e acatado pelo juiz. A decisão pela prisão se dá pela grande comoção social do caso, parecer igual ao dado pelo Ministério Público do Paraná. O filho de Marcelo, Dhony de Assis, detido pela ocultação de cadáver de Raíssa, pagou fiança de R$ 500 e foi liberado. (Saiba mais clicando aqui)
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Marcelo Alves de Souza está detido segunda-feira (9), após confessar o crime. Ele matou Raíssa e enterrou o corpo em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A morte aconteceu, segundo Marcelo, após ele confessar estar apaixonado pela jovem e ter sido xingado por ela. Entretanto, como o humorista atraiu Raíssa com uma falsa oferta de emprego, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) trata o caso como um feminicídio premeditado.
Filho diz estar arrependido
Ao deixar a delegacia com o pagamento de fiança, Jhony de Assis pediu desculpas, garantiu que não ajudou Marcelo a matar Raíssa e que agiu com o coração ao ocultar o cadáver, já que era um pedido do pai.
Segundo o advogado de defesa, Caio Percival, Jhony está colaborando com as investigações e vai responder à Justiça no rigor da lei. “Com muita coragem, ele está arrependido no que fez e não tem participação no homicídio. Tem participação na ocultação do cadáver e quer pagar nos rigores da lei. Foi um apelo do pai, não de um estranho que estava passando na rua. A razão ficou suspensa, é disso que se trata.”, afirmou.
No depoimento, Jhony de Assis confirmou que ajudou na ocultação do corpo, mas reforçou que não teve envolvimento direto na morte de Raíssa. “Eu estou aqui para me desculpar pelo o que eu fiz. Não tive participação no homicídio. O meu erro maior foi ter deixado meu coração agir no lugar da razão”, disse.
De acordo com a Polícia Civil, Johny levou o pai até o local onde o corpo foi enterrado em uma cova rasa, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, reforçou que até o momento não há indícios de que ele participou do homicídio.
Marcelo Alves permanece preso pelo crime. Agora, a Polícia Civil entende que o crime possa ter sido premeditado e ele deverá responder por feminicídio. Saiba mais clicando aqui.