- Atualizado há 1 ano
Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui. Siga o Nosso Dia no Instagram, Facebook e Twitter
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério do Público do Paraná (MPPR) contra a vereadora Maria Letícia (PV). Com isso, ela se torna ré por embriaguez ao volante e desacato. A parlamentar foi presa em novembro após bater o carro que dirigia contra um veículo estacionado no bairro Bigorrilho. Ninguém se feriu na ocasião.
Em depoimento à Polícia Civil, a parlamentar afirmou que houve excesso por parte dos policiais, já que é uma pessoa idosa e que chegou a ser algemada. Os policiais, por sua vez, disseram que a parlamentar desacatou a equipe e chutou a viatura, o que justificou o uso do equipamento.
Maria Letícia foi ouvida na madrugada deste domingo (26) na Central de Flagrantes. “Pela minha faixa etária, eu sou uma idosa, acho que houve excesso na abordagem. Fui algemada e colocada no camburão sem diálogo e sem tentativa de entendimento no local”, disse ela.
Em outro trecho, a parlamentar afirma que passou uma situação de enorme constrangimento e que isso não era justo pela carreira de 25 anos como médico-legista do Instituto Médico Legal (IML). “Fato é que eu tenho prestado enormes trabalho no próprio estado do Paraná, como médico legista de carreira até me aposentar agora, em 2020”, falou a parlamentar.
Ainda ao ser questionada se queria realizar algum exame, a vereadora pontuou que apenas de lesão corporal, porque a forma que as algemas foram colocadas causaram lesões nas mãos e nos braços dela.
O Portal Nosso Dia teve acesso ao Boletim de Ocorrência no qual os policiais alegam que a vereadora os desacatou e foi necessário o uso de algemas, já que ela causava danos à viatura. Ela ainda teria dito que os policiais deveriam estar prendendo bandidos e que eles não tinham o segundo grau completo.
Dentro do carro, foi encontrado um copo plástico com substância não identificada. Havia ainda uma passageira com a vereadora, que de acordo com a PM também apresentava sinais de embriaguez. A parlamentar ainda se recusou a fazer o teste do bafômetro.