A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem, de 21 anos, em flagrante e apreendeu cerca de 4 mil embalagens de suplementos nutricionais adulterados. A ação aconteceu nesta quinta-feira (12) em Bocaiuva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

A atividade ilícita foi identificada durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em uma residência e em um escritório.

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Nos locais, os policiais encontraram as embalagens contendo os produtos falsificados, mais de 4 mil rótulos de diferentes suplementos, produtos químicos “in natura” e diversos recipientes utilizados na produção e adulteração dos produtos. Também foram apreendidos um aparelho celular, dois tablets e dois computadores. 

No momento da ação, cerca de mil pacotes já estavam prontos para envio, o que indica que aproximadamente mil pessoas foram vítimas do esquema.

As ordens judiciais foram expedidas após o Ministério Público do Paraná receber uma denúncia do Ministério Público de São Paulo, afirmando que suplementos estariam sendo falsificados por um distribuidor da região. Suplementos falsificados eram embalados com rótulos de marcas verdadeiras.

O responsável pelo local alegou adquirir os produtos de uma fábrica localizada em um município da RMC. 

Conforme o delegado da PCPR Mário Bradock, essa fábrica fornecia os suplementos a um distribuidor que, em parceria com vendedores da cidade de Chapecó (SC), comercializava os produtos por meio de sites próprios.

Após a compra, os consumidores recebiam diretamente do distribuidor, e o envio das mercadorias era feito pelo investigado, completando assim o esquema criminoso que operava em diversas regiões do país.

“A prática de falsificação de suplementos representa não apenas crime contra o consumidor, mas também grave risco à saúde pública, podendo causar sérios danos à integridade física de quem consome os produtos adulterados”, afirma o delegado.

O indivíduo foi autuado em flagrante pelo crime de falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Se condenado, poderá receber uma pena de 10 a 15 anos de reclusão, além de multa.

As investigações seguem com o objetivo de identificar todos os envolvidos no esquema e responsabilizá-los criminalmente.