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O Governo do Paraná, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pediu que a Polícia Cívil investigue a invasão por professores à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) como 'conduta antidemocrática'. Para o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual Arilson Chiorato, o pedido por parte do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) é esdrúxulo.

A invasão aconteceu no último dia 3 no primeiro dia de votação do Programa Parceiros da Escola, que prevê a terceirização da gestão administrativa de 204 colégios do Paraná.Três pessoas foram presas na ocasião. Nos dias seguintes, o projeto foi aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador.

Ao Portal Nosso Dia, o deputado Adilson Chiorato afirmou que o pedido do Governo não tem fundamento. "É esdrúxula a ideia do governador 'Autoritário Junior' fazer um pedido de inquérito policial acusando as pessoas de ataque ao estado democrático. Infelizmente, o governador não aceita o contraditório. Ataque à democracia é não ouvir à população para fazer uma lei que retira trabalhadores e que transfere dinheiro público para o setor privado", disse.

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Arilson Chiorato (Foto: Portal Nosso Dia)

Nesta semana na Alep, Chiorato denunciou ações autoritárias do Governo do Paraná contra professores que participaram de greves. “Estamos em 2024 ou em 1964?” questionou, ao relatar a prisão da presidente da APP-Sindicato e afastamentos de diretores contrários à privatização.

O parlamentar destacou a manipulação de dados escolares e o sigilo imposto a documentos da Seed. Ele anunciou a preparação de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que será protocolada no STF para contestar essas medidas.