- Atualizado há 2 dias
A Polícia Civil do Paraná abriu inquérito policial para apurar o que aconteceu durante um show de pagode em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na noite de sábado (30).
O delegado Geraldo Evangelista informou que a vítima, que era um policial militar de folga, foi hostilizado por algumas pessoas. As informações são da Catve.com.
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“De forma a ser injuriado na sua condição de raça e também passou a ser agredido por grupo de pessoas que acompanhavam esses opressores”, explicou.
Evangelista comenta que para conter essa agressão, ele efetuou disparos de arma de fogo que atingiram duas pessoas. Sendo uma delas levada ao Hospital Municipal e a outra medicada e liberada no local.
Após o atendimento, o policial militar foi levado ao 14º Batalhão da Polícia Militar, foi acionada a Corregedoria da PM e a Delegacia de Homicídios.
A equipe policial instaurou inquérito policial para apurar o disparo de arma de fogo, lesões corporais e também a situação de injúria racial. Agora, o inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído e na sequência ele será levado ao Poder Judiciário de Foz do Iguaçu.
Para auxiliar nas investigações são ouvidas pessoas que presenciaram o fato, além de testemunhas.
NOTA PM
“A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que a Polícia Militar atendeu a ocorrência de disparos de arma de fogo durante um show de pagode em Foz do Iguaçu. Durante o evento, um policial militar foi violentamente atacado por um grupo de homens que o derrubaram ao chão, desferindo socos e chutes, inclusive contra sua cabeça. O policial conseguiu impedir que sua arma fosse subtraída e efetuou quatro disparos com o objetivo de repelir a agressão e salvaguardar sua vida. Duas pessoas foram atingidas.
Informações preliminares indicam que um dos agressores possui histórico de envolvimento no homicídio de um agente de segurança pública. Além das agressões físicas, o policial foi alvo de hostilizações de cunho racial, configurando o crime de injúria racial.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos. A Corregedoria da Polícia Militar também atua no caso.”