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‘Infantilidade’ e ‘fazia por fazer’: suspeito de riscar vidros de ônibus perde TV para pagar prejuízos

Pai de família e com emprego fixo, o suspeito teve a televisão de casa apreendida, na manhã desta quinta-feira (26), para arcar com parte do prejuízo de R$ 18 mil que causou
Foto: Ricardo Marajo/SMCS
Pai de família e com emprego fixo, o suspeito teve a televisão de casa apreendida, na manhã desta quinta-feira (26), para arcar com parte do prejuízo de R$ 18 mil que causou

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

26/06/25
às
11:26

- Atualizado há 58 segundos

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O suspeito de riscar vidros de ônibus em Curitiba ‘fazia por fazer’ e de forma infantil pela idade que tem (30 anos), afirmou o delegado Fabiano Oliveira, responsável pela investigação do caso. Pai de família e com emprego fixo, o suspeito teve a televisão de casa apreendida, na manhã desta quinta-feira (26), para arcar com parte do prejuízo de R$ 18 mil que causou ao transporte coletivo de Curitiba.

Segundo o delegado, o suspeito riscava os vidros de forma infantil e sem uma grande motivação, com mais de 50 casos. “Temos informação de outros casos. Todos nós como curitibanos temos que cuidar da cidade para que fique bela e não tenha prejuízo de recolher ônibus para trocar vidros por causa de um indivíduo que se comporta de forma infantil pela idade dele”, disse o delegado.

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O delegado explicou que o suspeito teve a televisão apreendida para arcar com os danos. “Apreendemos o celular dele para saber se há outras pessoas que agiam da mesma forma e também uma televisão de mais de 50 polegadas para que seja leiloada para minimizar os prejuízos a empresa. Fazia isso simplesmente por fazer, não tinha uma razão, já tinha passagens por pichacão” afirmou.

Por fim, Oliveira ressaltou que pela quantidade de danos o suspeito poderá ter uma pena maior. “Lamenta que um pai de família de família tome um atitude infantil. Vai responder por dano qualificado e atentar ao serviço do transporte público, podendo chegar a 5 anos, tendo com base crimes únicos, mas foram mais de 50 e isso vai ser multiplicar. É uma pena considerável para aprender a respeitar a coletividade”, disse.

O suspeito, que tinha emprego fixo, marcava as letras UDM nos vidros, como se fosse uma assinatura. s crimes foram praticados nos bairros Tatuquara, Campo de Santana e Sítio Cercado e passaram a ser investigados pela polícia em abril deste ano. Após a denúncia feita pela empresa de transporte coletivo, a polícia instaurou inquérito policial e chegou até a identidade do suspeito.

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