- Atualizado há 6 minutos
Após ser condenado a 18 anos de prisão por estupro de vulnerável, nesta sábado 26, o humorista Cris Pereira teve cancelados os shows que faria neste fim de semana na região Sul do Brasil. O anúncio foi feito pela produtora Desfrontera no Instagram.
No perfil Circuito Desfrontera Comedy, a empresa demonstrou apoio ao artista, afirmando que “as notícias não condizem com a verdade” e que tem “plena convicção de que a verdade será exposta e de que a Justiça será feita em breve.”
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“Decidimos pelo cancelamento da turnê deste final de semana nas cidades de Palmas-PR, Herval D’Oeste-SC e Pinhalzinho-SC. Nossa prioridade é preservar a imagem não apenas do artista, mas também da pessoa Cris Pereira, bem como de seus familiares”, consta em comunicado.
O perfil ainda reproduziu duas postagens do humorista se defendendo sobre o caso. O show teria como tema os 30 anos de carreira de Cris Pereira, com o ator interpretando seus principais personagens. Os ingressos serão “automaticamente cancelados e reembolsados”, segundo a produtora.
Na próxima segunda-feira, 29, Cris Pereira tem previsão de se apresentar no espetáculo Baita Show no Buteco Comedy Bar em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Até o momento, a produção segue vendendo ingressos e não comunicou nenhum tipo de cancelamento. “Manifestamos ao nosso parceiro Cris Pereira total apoio completo e irrestrito”, publicou o perfil do estabelecimento no Instagram.
Entenda a condenação de estupro envolvendo Cris Pereira
Cris Pereira foi acusado de cometer estupro de vulnerável a própria filha, menor de idade. A defesa da advogada contratada pela mãe da vítima confirmou a condenação em 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão. Em nota enviada ao Estadão, também afirmou que “paralelamente ao processo criminal, o condenado buscou judicialmente imputar alienação parental à mãe da vítima, em uma tentativa evidente de silenciá-la diante das denúncias.”
Já a defesa de Cristiano afirma que a sentença de primeiro grau “reconheceu a ausência de provas” e que tem “plena confiança no reconhecimento do equívoco do julgamento no TJ-RS”.