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O Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, parou de receber pacientes encaminhados pelo Samu ou Siate, desde as 12h desta quinta-feira (13). Chegou ao fim o contrato emergencial que a casa hospitalar tinha com o Governo do Paraná. Com isso, os pacientes serão remanejados a outros hospitais de referência em Curitiba e Região Metropolitana, como o Trabalhador e o Cajuru. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde afirmou que não foram fhecados leitos e não haverá impacto nos atendimentos.

A mudança causa preocupação especialmente nas prefeituras da Região Metropolitana de Curitiba, que devem realizar uma reunião sobre o tema nos próximos dias. O presidente da Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná), Charles London, afirmou à RPC TV que o cenário preocupa, já que o Rocio recebia um volume significativo de pacientes em urgência e emergência. Afirmou ainda acreditar que as autoridades envolvidas buscarão a melhor solução para minimizar o problema.

Por meio de nota, o Governo do Paraná afirmou que o atendimento no Hospital do Rocio aconteceu em cárater provisório e excepcional, durante um período de alta demanda em Curitiba que durou nove meses. “É válido reforçar ainda, que a Sesa gerencia o acesso dos pacientes que precisam de transferência de acordo com a demanda, por meio do Complexo Regulador e dos critérios de prioridade e gravidade de cada caso. O Paraná possui uma Central de Regulação de Leitos e uma ampla rede hospitalar onde são concentrados os pedidos de transferências de pacientes entre os serviços de saúde”, diz a nota.

A Secretaria de Saúde ainda afirmou que reavalia o processo de contratualização com o hospital. “Destacamos, ainda, que o Hospital do Rocio não se enquadra na categoria “porta-aberta”, sendo referenciado e, havendo a necessidade de atendimento para trauma, pode haver a regulação com atendimento a pacientes. Gostaríamos de reforçar, por fim, que não houve fechamento de leitos, tampouco diminuição de serviço, apenas uma readequação do fluxo de acesso ao hospital”, concluiu a nota.