- Atualizado há 1 ano
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O Ministério Público do Paraná, por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos Contra a Vida, propôs, nesta sexta-feira (1), denúncia criminal por homicídio triplamente qualificado motivado por homofobia contra o homem de 21 anos que matou o servidor do Hemepar de Curitia, Ronieverson Pedrozo Lopes, de 36 anos, durante um encontro íntimo.
O crime ocorreu em uma casa no bairro Cajuru, em 17 de agosto deste ano. A vítima foi morta a marteladas e colocada em uma mala, depois enterrada em Piraquara – o acusado auxiliou a Polícia Civil a localizar o corpo.
Segundo relata a Promotoria, o denunciado é casado com uma mulher, mas escondia dela que costumava manter relações íntimas com homens, a partir de aplicativos de celular. Em uma dessas situações conheceu a vítima, um homem de 36 anos, e passou a manter contato com ele, marcando um encontro na casa em que vivia com a esposa. Durante essa ocasião, o denunciado terminou matando a vítima, a golpes de martelo.
Como relata o MPPR na denúncia, “O crime foi praticado por motivo torpe consistente na homofobia, eis que o denunciado praticou o homicídio imbuído pelo sentimento de aversão odiosa à orientação sexual e identidade de gênero de […], homem gay que lhe despertava desejos sexuais.” Após o crime, limpou a casa e saiu no carro da vítima com o corpo em uma mala, que enterrou em Piraquara. Além da qualificadora de motivo torpe – por homofobia – o MPPR sustenta que o crime foi executado com meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
*Com informações do MPPR