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Homem que dizia estar ‘cuidando’ é indiciado por perseguir mulher no Litoral do Paraná

As apurações revelaram que o investigado seguia a vítima de forma insistente e sem justificativa, frequentando deliberadamente os mesmos locais — igrejas, espaços públicos - mesmo sem manter qualquer vínculo pessoal com ela
Foto: Fábio Dias/ PCPR
As apurações revelaram que o investigado seguia a vítima de forma insistente e sem justificativa, frequentando deliberadamente os mesmos locais — igrejas, espaços públicos - mesmo sem manter qualquer vínculo pessoal com ela

Redação com PCPR

15/04/25
às
13:46

- Atualizado há 3 horas

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) indiciou, na sexta-feira (11), um homem, de 61 anos, pela prática do crime de perseguição (stalking) com motivação relacionada à condição do sexo feminino da vítima, em Guaraqueçaba, no Litoral do Estado.

As apurações revelaram que o investigado seguia a vítima de forma insistente e sem justificativa, frequentando deliberadamente os mesmos locais — igrejas, espaços públicos e até residências de familiares — mesmo sem manter qualquer vínculo pessoal com ela. 

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Conforme o delegado da PCPR Emmanuel Lucas Moura, em certa ocasião, o homem chegou a acompanhar seus deslocamentos até outra cidade, a três horas de distância, comportamento que causou medo e profundo abalo emocional.

“O homem alegava estar “cuidando” da vítima, atitude que, ao invés de proteção, evidenciava uma conduta invasiva, desrespeitosa e desprovida de qualquer fundamento. Durante a apuração, testemunhas confirmaram os comportamentos descritos”, explica.

O delegado ainda ressalta que diante dos elementos colhidos, foi representado judicialmente por medida cautelar consistente na proibição de que o investigado se aproxime da vítima ou mantenha qualquer tipo de contato com ela, inclusive por meios eletrônicos ou terceiros. 

A medida foi deferida pelo Poder Judiciário e, caso descumprida, poderá acarretar na prisão do indivíduo.

“A PCPR reafirma seu compromisso com o enfrentamento à violência contra a mulher e ressalta a importância da denúncia como instrumento de proteção e responsabilização dos agressores”, completa.

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