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Homem é detido com 126 canetas emagrecedoras no aeroporto no Paraná

Os medicamentos, trazidos ilegalmente do exterior, estavam escondidos na bagagem de mão e na mala que seria despachada, sendo identificados durante fiscalização da Receita Federal
(Foto: Divulgação)
Os medicamentos, trazidos ilegalmente do exterior, estavam escondidos na bagagem de mão e na mala que seria despachada, sendo identificados durante fiscalização da Receita Federal

Redação Nosso Dia

14/05/25
às
10:15

- Atualizado há 10 horas

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Um homem foi detido na manhã desta quarta-feira (14) no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu com 126 canetas injetáveis usadas popularmente para emagrecimento. Os medicamentos, trazidos ilegalmente do exterior, estavam escondidos na bagagem de mão e na mala que seria despachada, sendo identificados durante fiscalização da Receita Federal.

O responsável pela carga, um homem brasileiro, teria adquirido as “canetas emagrecedoras” em Londres, na Inglaterra, e depois, se dirigiu para Madri, na Espanha, onde embarcou para Assunção, no Paraguai. De acordo com ele, o trajeto de Assunção até Foz do Iguaçu foi feito de ônibus.

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O objetivo era embarcar com destino a Natal, no Rio Grande do Norte, onde venderia uma parte das canetas. A outra quantia seria levada e vendida em Belém, no Pará, local de residência dele. Cada caneta seria comercializada a R$3.000,00.

O passageiro foi encaminhado para a Polícia Federal, enquanto as mercadorias foram levadas para a Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu.

AS CANETAS

Estas canetas injetáveis funcionam por meio da ativação dos receptores GLP-1 e GIP, que são hormônios liberados naturalmente pelo intestino após uma refeição. A indicação médica é que sejam utilizadas para o tratamento de diabetes e outros distúrbios relacionados à insulina.

Em abril, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou um controle mais rigoroso na prescrição e venda destes medicamentos, que estão sendo utilizados para emagrecimento por pessoas que não possuem condições de saúde que justifiquem o uso.

Conforme definido pela Anvisa: “com a decisão, a prescrição médica deverá ser feita em duas vias, e a venda só poderá ocorrer com a retenção da receita na farmácia ou drogaria, assim como acontece com os antibióticos”. A validade das receitas será de até 90 dias a partir da data de emissão. Esta política entra em vigor 60 dias após a publicação, ou seja, a partir do mês de junho.

As informações são da Catve.com.

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