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Na noite desta segunda-feira (24/11), a Guarda Municipal de Curitiba foi acionada para atender uma denúncia de violência doméstica no Sítio Cercado. No local, os guardas encontraram a vítima, de 26 anos, descalça, com lesões no pé direito e no braço esquerdo. Abalada, ela contou que havia conseguido fugir depois de ficar três dias em cárcere privado.
Segundo a vítima, seu companheiro a manteve trancada na residência onde o casal morava. Durante esse período, ela disse ter sido agredida repetidamente com socos na cabeça e tapas no rosto, além de ser mantida sem alimentação, recebendo apenas água.
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A vítima afirmou ainda que o suspeito a ameaçava com uma faca e dizia que já havia aberto uma cova em uma chácara, onde pretendia ocultar o corpo após torturá-la e matá-la. “Durante o dia ele saia para trabalhar e eu ficava amarrada. À noite quando ele chegava ele me torturava, me deixava nua e jogava água fria, gasolina, me ameaçava”, relatou a vítima.
A fuga só foi possível quando, por descuido, o agressor deixou a porta destrancada. Mesmo assim, a vítima foi novamente alcançada e agredida por ele antes de conseguir pedir socorro. A vizinhança viu e acionou a Guarda Municipal. Com a ajuda dela, os guardas localizaram o suspeito, que foi preso em flagrante, negou as acusações, mas não conseguiu justificar as lesões visíveis na companheira.