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Grupo que movimentou R$ 14 milhões com o ‘golpe do presente’ é alvo de operação no Paraná

A ofensiva cumpre 172 ordens judiciais em cidades do Paraná e de São Paulo, incluindo 41 mandados de prisão, 90 de busca e apreensão e 41 bloqueios de contas bancárias
(Foto: Polícia Civil do Paraná)
A ofensiva cumpre 172 ordens judiciais em cidades do Paraná e de São Paulo, incluindo 41 mandados de prisão, 90 de busca e apreensão e 41 bloqueios de contas bancárias

Redação Nosso Dia

25/11/25
às
7:41

- Atualizado há 7 segundos

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Um esquema fraudulento que movimentou mais de R$ 14 milhões e fez centenas de vítimas no Paraná e em outros estados está sendo alvo de uma grande operação nesta terça-feira (25). A ofensiva cumpre 172 ordens judiciais em cidades do Paraná e de São Paulo, incluindo 41 mandados de prisão, 90 de busca e apreensão e 41 bloqueios de contas bancárias.

A ação, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) com apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), ocorre em São Bernardo do Campo, Diadema e na capital paulista. O objetivo é desarticular um grupo criminoso que aplicava o chamado golpe do presente, no qual os criminosos enganavam pessoas que estavam prestes a fazer aniversário.

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Segundo as investigações, iniciadas há cerca de um ano, o esquema lesou pelo menos 270 vítimas no Paraná e outras em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. Em junho deste ano, uma das principais apreensões ocorreu em Curitiba, onde foram encontradas 12 máquinas de cartão adulteradas utilizadas pelo grupo.

De acordo com o delegado da PCPR Emmanoel David, o golpe começava com um contato aparentemente inofensivo. “Os criminosos procuravam vítimas que estavam fazendo aniversário e se passavam por floriculturas ou lojas de chocolate. Alegavam que precisavam entregar um presente e que iriam cobrar uma taxa referente ao motoboy”, explica.

A vítima então realizava o pagamento em uma máquina de cartão adulterada. O golpista simulava erros nas transações e deixava o local. “Essas máquinas eram adulteradas com softwares maliciosos que captavam as informações do cartão e a senha da vítima”, detalha o delegado.

Em outras situações, os criminosos faziam cobranças de valores elevados sem que a vítima percebesse ou trocavam o cartão por outro semelhante, do mesmo banco.

Após a fraude, o dinheiro era rapidamente pulverizado para contas de laranjas. O objetivo era dificultar o rastreamento pela polícia e ocultar os valores obtidos de forma criminosa.

As equipes seguem em campo para localizar todos os envolvidos e reunir novas provas que reforcem a estrutura e a atuação da organização.

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