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Grupo armado com fuzis invade hospital em busca de paciente internado no centro cirúrgico

‘Foi uma situação terrível’, disse Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde. Caso ocorreu no Hospital Municipal Pedro II
O grupo rendeu um segurança na entrada da garagem do hospital e seguiu para o centro cirúrgico. Foto: Reprodução/Rede Social
‘Foi uma situação terrível’, disse Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde. Caso ocorreu no Hospital Municipal Pedro II

Estadão Conteúdo

19/09/25
às
7:40

- Atualizado há 3 horas

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Um hospital público no Rio de Janeiro foi invadido por um grupo armado com fuzis na madrugada desta quinta-feira, 18. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital, o alvo era um paciente internado no centro cirúrgico. O caso aconteceu no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, bairro na zona oeste carioca.

Ainda de acordo com a prefeitura, o grupo rendeu um segurança na entrada da garagem do hospital e seguiu para o centro cirúrgico.

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“No momento da invasão, havia oito gestantes tendo bebê, pais com crianças no colo, e 300 pacientes internados no hospital, 36 deles no centro de terapia intensiva. Foi uma situação terrível. É uma ousadia absurda e um desrespeito a todos os pacientes e profissionais no local”, afirmou ao Estadão o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

Os oito suspeitos não encontraram seu alvo. A pasta afirmou que a Polícia Militar foi acionada imediatamente. A vítima já foi transferida para outra unidade de saúde.

“Ele será novamente transferido, quando estiver estável, com a mudança de seu nome e dos critérios de identificação, para que ninguém saiba onde ele está internado”, apontou Soranz. Tanto o hospital atacado quanto as novas unidades tiveram a segurança reforçada.

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O grupo rendeu um segurança na entrada da garagem do hospital e seguiu para o centro cirúrgico.
O grupo rendeu um segurança na entrada da garagem do hospital e seguiu para o centro cirúrgico. Foto: Reprodução/Rede Social

Segundo o secretário, só em 2025 houve 516 casos em que uma unidade de saúde carioca teve de interromper o serviço devido a uma questão de segurança pública.

“Os pacientes têm seu atendimento prejudicado. O emocional deles e dos profissionais de saúde fica completamente abalado. Isso deixa sequelas. Não é algo que se encerra no final da invasão.” Soranz defende a necessidade de uma política pública mais forte de segurança.

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