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Greca veta título de cidadania honorária a Olavo de Carvalho, guru bolsonarista

A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e seguirá para a Câmara Municipal, onde o chefe do executivo tem a maioria para que ela seja mantida
Prefeito Rafael Greca -Foto: Pedro Ribas/SMCS
A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e seguirá para a Câmara Municipal, onde o chefe do executivo tem a maioria para que ela seja mantida

Redação

16/05/23
às
9:16

- Atualizado há 2 anos

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O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), vetou nesta segunda-feira (15) na íntegra projeto de lei que concedia cidadania honorária de Curitiba ao filósofo Olavo de Carvalho, conhecido por ser o guru do bolsonarismo. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e seguirá para a Câmara Municipal, onde o chefe do executivo tem a maioria para que ela seja mantida.

O projeto para dar cidadania a Olavo de Carvalho é do vereador Eder Borges (PP). Greca dá dois motivos para justificar o veto: primeiro, porque a cidadania honorário só se justifica caso a pessoa tenha feito algo importante a cidade e, segundo, porque foi aprovada a uma pessoa já morta. O filósofo morreu em janeiro de 2022 nos Estados Unidos por complicações pulmonares.

Por iniciativa de Eder Borges (PP), a CMC havia concordado, no dia 11 de abril, em dar a Cidadania Honorária de Curitiba ao filósofo. “Obrigado! Olavo tem razão!”, comemorou Eder Borges, após a divulgação do resultado.

Autor de mais de 40 livros, da astrologia à filosofia, Olavo de Carvalho ficou nacionalmente conhecido com o sucesso da obra “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”, um compilado de textos publicados em jornais, e pela vinculação a políticos conservadores do Brasil, com grande influência entre lideranças de direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para isso, contribuíram dois de seus projetos pessoais, o site Mídia Sem Máscara e o Curso Online de Filosofia.

Olavo de Carvalho (Foto: Reprodução)

Votaram a favor da homenagem póstuma Eder Borges (PP), Beto Moraes (PSD), Ezequias Barros (PMB), Indiara Barbosa (Novo), João da 5 Irmãos (União), Oscalino do Povo (PP), Osias Moraes (Republicanos), Pastor Marciano Alves (Solidariedade), Pier Petruzziello (PP), Rodrigo Braga Reis (União), Sabino Picolo (União), Sargento Tânia Guerreiro (União), Sidnei Toaldo (Patriota) e Zezinho Sabará (União). Com o resultado positivo, a iniciativa vai para análise do prefeito Rafael Greca e, se sancionada, é publicada no Diário Oficial do Município, tornando-se lei.

Foram contrários Angelo Vanhoni (PT), Bruno Pessuti (Pode), Dalton Borba (PDT), Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), Herivelto Oliveira (Cidadania), Leonidas Dias (Solidariedade), Marcos Vieira (PDT), Professora Josete (PT) e Professor Euler (MDB). Registraram abstenção Amália Tortato (Novo), Mauro Bobato (Pode), Mauro Ignácio (União) e Nori Seto (PP). Regimentalmente, o presidente Marcelo Fachinello (PSC) só votaria em caso de desempate.

Alexandre Leprevost (Solidariedade), Hernani (PSB), Maria Leticia (PV), Noemia Rocha (MDB), Salles do Fazendinha (DC), Serginho do Posto (União), Tico Kuzma (PSD) e Tito Zeglin (PDT) estavam ausentes do plenário na hora da votação.

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