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Greca destaca origem do Parque Papa Francisco e diz que obra é um legado para Curitiba e para o futuro

Inaugurado neste sábado (2), espaço é resultado de projeto iniciado na gestão do ex-prefeito Rafael Greca e simboliza a preservação ambiental e a continuidade de políticas públicas sustentáveis na capital
Rafael Greca Reprodução/ Vídeo
Inaugurado neste sábado (2), espaço é resultado de projeto iniciado na gestão do ex-prefeito Rafael Greca e simboliza a preservação ambiental e a continuidade de políticas públicas sustentáveis na capital

Angelo Binder e Geovane Barreira

02/08/25
às
13:01

- Atualizado há 10 horas

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O Parque Papa Francisco, inaugurado neste sábado (2) em Curitiba, não é apenas o 52º parque da cidade — é também o marco de um projeto iniciado ainda em 2023, durante as comemorações dos 330 anos da capital paranaense, na gestão do então prefeito Rafael Greca, hoje secretário estadual de Governo.

Coube a Greca a decisão de desapropriar a área às margens do Rio Belém, com o objetivo de proteger não apenas o novo parque, mas também o Parque São Lourenço, o Centro Cívico e a própria drenagem urbana da cidade. “Foi um gesto de prevenção e de cuidado com a cidade. O Rio Belém é o único rio que nasce e deságua em Curitiba. A proteção desse curso d’água é uma garantia de segurança ambiental para toda a região”, afirmou.

Inicialmente, o local se chamaria Parque Colinas do Abranches, fazendo referência à região entre os bairros Abranches e Barreirinha. A área abriga uma estátua do Deus Jano, símbolo da eternidade, que olha para o passado e para o futuro. A escolha do nome Papa Francisco, no entanto, consolidou a proposta de homenagear o pontífice por sua atenção às causas sociais e ambientais — em sintonia com a missão do parque.

“Esse parque é um legado para que o prefeito Eduardo Pimentel nunca se esqueça de olhar a natureza e de fazer ainda mais do que os 52 parques que Curitiba já tem. Ele está inserido na lógica de um sistema que vai do Passeio Público ao Jardim Botânico, do Jardim Botânico ao Pinhal de Santana, e segue até aqui, no São Casimiro do Taboão”, explicou Greca.

O ex-prefeito também aproveitou a ocasião para fazer reflexões sobre o futuro — não apenas da cidade, mas também o seu. Em entrevista ao Portal Nosso Dia, Greca não descartou a possibilidade de disputar o Governo do Paraná em 2026, sinalizando disposição para continuar na vida pública.

“Se me deixarem, quero fazer o bem na condição de governador. O governador é um homem inteligente e há de ver a luz, porque a luz nasceu para brilhar em lugar alto. Se o povo me puser na balança e achar que eu peso mais — mesmo emagrecendo —, acho que vou pesar na eleição”, afirmou, fazendo referência simbólica à sua trajetória.

Greca também citou sua falecida esposa, Margarita Sansone, como inspiração contínua para seguir na vida pública. “Se eu vier a servir o Paraná, será de maneira superlativa, como se a Margarita ainda vivesse. Mas como ela vive em mim, nossos dois entendimentos amorosos pela causa do bem comum vão brilhar para servir o Estado.”

A entrega do Parque Papa Francisco contou com a presença do atual prefeito Eduardo Pimentel, do vice-governador Darci Piana, do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Alexandre Curi, além de autoridades religiosas e lideranças comunitárias. A área de 55 mil m² une lazer, trilhas, áreas de contemplação e função ambiental, com destaque para a contenção das águas do Rio Belém.

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