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Golpistas usam mansão no litoral para ‘coworking de quadrilhas’; nove são presos

Nove homens foram presos por suspeita de estelionato e associação criminosa
Mansão no Guarujá (SP) era usada por quadrilhas de golpistas Foto: Deic/Polícia Civil
Nove homens foram presos por suspeita de estelionato e associação criminosa

Estadão Conteúdo

31/10/25
às
18:17

- Atualizado há 4 segundos

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Uma mansão no Guarujá, litoral de São Paulo, estava sendo usada há cerca de uma semana por golpistas como um “coworking” para quadrilhas. Nove homens foram presos por suspeita de estelionato e associação criminosa na quinta-feira, 30, depois que policiais do Departamento Estadual de Investigação Criminais (Deic), da Polícia Civil, descobriram o local.

Segundo a polícia, várias quadrilhas compartilhavam a mesma estrutura operacional para aplicar golpes. Dos nove presos, quatro estavam na mansão. Os outros cinco homens foram localizados pela polícia na capital paulista.

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A investigação mostrou que a principal atividade do grupo era o golpe em que criminosos se passam por advogados para roubar dinheiro de vítimas. As quadrilhas conseguiam informações sobre processos judiciais por meio de senhas oficiais.

Na mansão, os policiais encontraram diversos celulares e chips pré-pagos. Ao menos cinco computadores também foram apreendidos. Os policiais flagraram sites usados para obter informações, conversas por aplicativos de mensagens e documentos das vítimas.

Para tentar dificultar a investigação, os suspeitos instalaram uma antena de internet na sacada para não usar a rede que havia na casa. Apesar disso, segundo a polícia, os homens usavam as próprias contas correntes para receber os valores dos golpes.

De acordo com a polícia, a mansão, que ocupa meio quarteirão, foi alugada pelos golpistas. “Além de praticar os crimes, os indivíduos gostam de curtir a vida de luxo”, afirmou um policial que participou da ação.

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