PUBLICIDADE
Curitiba /
DIA A DIA

Giorgia Prates pede CPI em Curitiba e revolta colega: “Vereadora do PT vindo falar de CPI?”

Na sessão de segunda-feira (12) na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), a vereadora Indiara Barbosa (Novo) se mostrou indignada com o pedido de Giorgia
Indiara e Giorgia (Foto: CMC)
Na sessão de segunda-feira (12) na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), a vereadora Indiara Barbosa (Novo) se mostrou indignada com o pedido de Giorgia

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

14/05/25
às
15:29

- Atualizado há 9 horas

Compartilhe:

Um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), por parte da líder da oposição, Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), pela exoneração de José Luiz Velloso da presidência do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba (IMT), revoltou vereadores da base do prefeito Eduardo Pimentel (PSD). Os parlamentares destacaram que não há qualquer motivo para a criação de uma comissão, uma vez que Velloso foi imediatamente exonerado após a informação sobre a condenação dele chegar ao prefeito. Ainda, questionaram como alguém do PT tem coragem de pedir uma CPI, já que em Brasília o partido foge de uma sobre a fraude do INSS.

Na sessão de segunda-feira (12) na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), a vereadora Indiara Barbosa (Novo) se mostrou indignada com o pedido de Giorgia, que justificou que a Casa deve “fiscalizar e zelar pelo dinheiro e moralidade da administração pública”, afirmou a parlamentar.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

“Vereadora do PT vindo aqui falar em CPI. Estamos com o maior escândalo de corrupção da história no INSS e não tem uma assinatura de um parlamentar do PT para a realização da CPI Já vimos Mensalão, Petrolão e todos os dias uma notícia nova sobre roubo de idosos. Veja o grau de maldade que esse partido tem. Escândalo de R$6 bilhões, depois R$ 200 bilhões”, disse.

A vereadora salientou ainda que muitos curitibanos foram afetados pela fraude do INSS. “Muitos pessoas têm me procurado para falar de descontos indevidos. Todos deputados do meu partido assinaram a CPI do INSS, tem algum parlamentar do PT, do PSOL, do PC do B? Daí vem aqui na Câmara de Curitiba falar de CPI “, questionou.

O ex-presidente do IMT foi exonerado porque omitiu do Executivo, ao assumir o cargo, que havia sido condenado em 2019 por improbidade administrativa pela Vara de Fazenda Pública de Antonina. Na época, Velloso era secretário de Saúde no município do litoral do Paraná.

Para Serginho do Posto, líder do governo na CMC, o que está ocorrendo é uma “mistura de fatos”. Nós vimos agora, recentemente, um golpe de R$ 6 bilhões, em aposentados, [que o Governo Federal] demorou um ano para tomar a iniciativa [de interromper os descontos em folha ilegais] e dez dias para exonerar o ministro [Carlos Lupi, da Previdência, pasta à qual o INSS é subordinado]. Em Curitiba, o prefeito cumpriu a lei, afastando o servidor com condenação do quadro da Prefeitura de Curitiba. Ele agiu e, ato contínuo, no dia da notícia, a administração tomou todas as medidas cabíveis”, disse.

“O prefeito Eduardo Pimentel é cumpridor de leis. A lei 135/2010, que é a Lei da Ficha Limpa, diz que, se a pessoa [é condenada] em processo transitado em julgado, ela não deve participar do quadro [do serviço público] municipal, estadual ou federal. Vindo à tona o fato de que há uma condenação transitada em julgado, de imediato o Executivo Municipal, na pessoa do prefeito, fez a exoneração dele [Velloso], por decreto, no dia 7 de maio”, concluiu o líder do governo.

TÁ SABENDO?

DIA A DIA

PUBLICIDADE
© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias