- Atualizado há 2 anos
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não poupou críticas a atuação do ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), atual senador pelo Paraná, e do ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), no primeiro mandato como deputado federal, pelas atuações deles na operação. Chegou a afirmar, durante a participação do Programa Roda Viva nesta segunda-feira (9), que Curitiba gerou Bolsonaro e tem o germe do fascismo.
“Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as praticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que até os procuradores, até por uma falta de cultura, dizem, que aplicaram o Código Processual Russo. A denúncia contra o Lula era combinada com o Moro. Isso é de uma gravidade enorme. Moro vaza a delação do Palocci, participa do processo e assume posição em favor da extrema direita”, afirmou. Assista abaixo em trecho retirado pelo Correio Braziliense?
Nas redes sociais, tanto Moro quanto Dallagnol reagiram as afirmações de Mendes. O atual senador afirmou que sempre combateu a corrupção para prender criminosos que saquearam o país. “Não tenho a mesma obsessão por Gilmar Mendes que ele tem por mim. Combati a corrupção e prendi criminosos que saquearam a democracia. Não são muitos que podem dizer o mesmo neste país”, afirmou o ex-juiz.
Já o ex-procurador foi mais incisivo e com criticas diretas ao ministro do STF. “Gilmar Mendes nunca respeitou a liturgia do cargo, vedações da lei da magistratura, regras de suspeição, distanciamento dos réus nem compreendeu o papel do combate à corrupção para a preservação da democracia.Enquanto procura falhas na Lava Jato, o ministro tenta coar agulhas, mas engole camelos, votando sistematicamente em favor da absolvição e anulação de sentenças de corruptos, contra os votos técnicos de ministros como Edson Fachin”, afirmou Dallagnol.
Ainda, fez uma homenagem a Curitiba, que foi citadanas críticas do ministro do STF. “Finalizo com uma homenagem a Curitiba, capital do meu coração, onde casei com minha esposa e nasceram meus filhos. Nossa cidade é e continuará sendo luz para o país e o mundo. A aversão que alguns tem à bela República de Curitiba é porque o povo paranaense não tem sangue (ou sobrenome) de barata”, concluiu.