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Gaeco mira PMs por crimes de corrupção ativa e passiva e violação de sigilo funcional no Paraná

Dois policiais militares são investigados por suspeita de terem recebido vantagens financeiras ilícitas para a prática de atos de ofício em benefício de terceiros
(Foto: Divulgação)
Dois policiais militares são investigados por suspeita de terem recebido vantagens financeiras ilícitas para a prática de atos de ofício em benefício de terceiros

Redação com MPPR

16/12/25
às
13:46

- Atualizado há 11 segundos

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Uma operação do Ministério Público do Paraná apura suspeitas de corrupção envolvendo policiais militares em Quedas do Iguaçu, no Centro-Sul do Estado. Na manhã desta terça-feira (16), o Núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no município. A ação faz parte da quinta fase da Operação Juros e Pólvora.

Segundo o MPPR, as investigações desta etapa apuram crimes de corrupção ativa e passiva, além de violação de sigilo funcional. Dois policiais militares são investigados por suspeita de terem recebido vantagens financeiras ilícitas para a prática de atos de ofício em benefício de terceiros.

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Durante o cumprimento das ordens judiciais, autorizadas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar do Estado, foram apreendidos celulares, equipamentos eletrônicos, documentos, além de 106 munições de diferentes calibres (9 mm, .38 e .12) e 274 espoletas. Todo o material será submetido à perícia e deve subsidiar o avanço das investigações.

Ainda durante a operação, um dos policiais militares foi preso em flagrante por posse de munições em desacordo com a legislação vigente. Ele também foi afastado de suas funções por determinação judicial. As diligências foram acompanhadas por equipes da Corregedoria da Polícia Militar das cidades de Cascavel e Londrina.

Investigações começaram em 2024

A Operação Juros e Pólvora teve início em meados de 2024, após uma denúncia indicar que um advogado de Quedas do Iguaçu estaria envolvido na venda ilegal de armas e munições. Conforme apurado, ele também emprestaria dinheiro e realizaria a troca de cheques com cobrança de juros elevados, prática caracterizada como agiotagem.

Com o avanço das investigações, o esquema passou a ser investigado também fora do Paraná, com cumprimento de mandados no município de Tigrinhos, em Santa Catarina. Além de policiais militares, as apurações envolvem vereadores, um secretário municipal, servidores e ex-servidores públicos de Quedas do Iguaçu.

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