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Gaeco mira empresários que ofereceram R$ 15 mil para jogadores do Londrina levarem amarelo na Série C

Batizada de Operação Derby, em referência ao jargão futebolístico usado para confrontos entre rivais, como Londrina e Maringá, a ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal
Batizada de Operação Derby, em referência ao jargão futebolístico usado para confrontos entre rivais, como Londrina e Maringá, a ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal

Redação Nosso Dia

12/09/25
às
8:59

- Atualizado há 9 segundos

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Uma operação policial realizada nesta semana mira empresários suspeitos de tentarem manipular o resultado de partidas do Londrina Esporte Clube, oferecendo R$ 15 mil a jogadores para receberem cartões amarelos durante o jogo contra o Maringá Futebol Clube, válido pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Batizada de Operação Derby, em referência ao jargão futebolístico usado para confrontos entre rivais, como Londrina e Maringá, a ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal nos municípios de Salvador (BA) e Itapema (SC). A operação contou com o apoio do Gaeco da Bahia, do Comando do Policiamento em Missões Especiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia e do Gaeco de Santa Catarina.

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Como tudo começou

As investigações tiveram início após o Londrina Esporte Clube relatar os fatos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As informações foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Federal de Londrina, que repassou o caso ao Gaeco, órgão especializado no combate a crimes organizados.

Segundo apurado, os suspeitos, que atuariam como empresários, entraram em contato com três jogadores do Londrina no dia 26 de abril, horas antes da partida, e ofereceram a quantia de R$ 15 mil para que ao menos um atleta cometesse uma falta proposital e recebesse cartão amarelo nos primeiros 27 minutos do jogo.

Crime e punições

Os atos investigados enquadram-se como crimes contra a incerteza do resultado esportivo, previstos na Lei Geral do Esporte (Lei 14.587/2023). As penas para esse tipo de crime podem variar de dois a seis anos de reclusão, além de multa.

A Polícia Federal e os órgãos parceiros reforçam que o objetivo da operação é coibir práticas de manipulação de resultados e proteger a integridade do esporte no país.

Com a conclusão das diligências, os envolvidos poderão responder criminalmente, e os clubes são orientados a manter protocolos rígidos de prevenção contra esse tipo de abordagem.

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