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Freitas diz que saía de ecografia do filho e reafirma legítima defesa após novas imagens

Após a divulgação de novas imagens, o parlamentar reafirmou que agiu em legítima defesa e que o episódio teve início logo depois de sair do exame de ecografia do filho, acompanhado da companheira grávida
Deputada Renato Freitas (Foto: Divulgação)
Após a divulgação de novas imagens, o parlamentar reafirmou que agiu em legítima defesa e que o episódio teve início logo depois de sair do exame de ecografia do filho, acompanhado da companheira grávida

Luiz Henrique de Oliveira e Vitória Santin

21/11/25
às
17:25

- Atualizado há 13 segundos

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O deputado estadual Renato Freitas voltou a comentar, nesta quarta-feira, o confronto registrado em vídeo na Rua Vicente Machado, no Centro de Curitiba, com o jovem Weslley Souza. Após a divulgação de novas imagens, o parlamentar reafirmou que agiu em legítima defesa e que o episódio teve início logo depois de sair do exame de ecografia do filho, acompanhado da companheira grávida.

Segundo Freitas, a discussão começou quando um motorista fez uma manobra repentina enquanto o casal atravessava a via. Ele afirma que apenas pediu que o condutor respeitasse a travessia, mas que, em resposta, passou a ouvir xingamentos.

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“Nas vésperas do Dia da Consciência Negra eu fui fazer o exame de ecografia na minha filha e estava tudo certo, coração batendo, a gente feliz. Quando atravessamos, alguém faz a manobra e o carro está entre nós. Eu falei: ‘Respeita o pedestre’. Ele me xingou, me injuriou e continuei caminhando. Sofri várias injúrias, de lixo, de nóia”, relatou.

Freitas afirma que o homem teria partido em sua direção, iniciando o primeiro confronto. Ele diz que atuou para evitar que a agressão se aproximasse de sua companheira, como mostram as novas imagens. “As imagens demonstram que ele saiu em um ímpeto para o confronto físico, já que a mãe do meu filho estava ali. Não deixei ele atravessar para iniciar um conflito perto da minha esposa grávida. Fui ao encontro para conter a injusta ameaça”.

Um amigo do deputado interveio, e ambos caíram durante a tentativa de contê-lo. “A ameaça estava sendo neutralizada. Desde o início falei que demos um abafa nele, fazendo o que o direito prevê, que é a legítima defesa. Não o agredi neste primeiro encontro, até porque não era necessário As imagens estão cortadas para atender determinados interesses”, afirmou.

Segundo Freitas, o homem retornou minutos depois acompanhado de outros rapazes, dando início a uma segunda confusão. “Ele veio novamente provocando outro conflito e mais ódio. O conflito era comigo. Falei para sair de perto, tentei evitar. Ele bateu com o ombro, eu empurrei. Quando desvio o olhar, ele tenta me dar um soco no rosto que quebrou meu nariz. Continuei a briga até neutralizar a agressão.”

Questionado sobre por que não mencionou o primeiro confronto anteriormente, o deputado disse que já havia citado o episódio. “Se rebobinar a fita, eu falei que tocaram em cima da gente e que me ameaçou. Ele usou as palavras nóia, lixo e outros palavrões triviais. A legítima defesa foi proporcional porque usamos força física.”

Freitas também comentou a possibilidade de o caso ser levado ao Conselho de Ética da Assembleia. Ele afirma que o episódio não ocorreu no exercício do mandato. “Estou bem tranquilo, porque é no exercício do mandato a via de fatos. Eu estava fazendo a ecografia do meu filho e não estava no mandato. É inadmissível interpretar que quando estou dormindo ou tomando água de coco estou exercendo o mandato”.

Histórico de brigas

O deputado ainda afirmou que o outro envolvido já havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma e que teria histórico de brigas. “Ele é o que chamamos de pitboy. Segue apenas dois políticos, Pablo Marçal e Guilherme Kilter, vereador de direita. Já foi preso por estar com um simulacro de arma de fogo. Pode ser algo planejado e estamos investigando essa hipótese.”

Freitas também relacionou os insultos que teria recebido a um episódio de racismo. “Quando vê uma pessoa negra e me chama de lixo e nóia, então ele estava dizendo que eu era sub-humano. Indo só pela minha aparência.”

Ao ser questionado sobre o que faria diferente, Freitas disse que orientaria seu amigo a registrar tudo em vídeo. “Se eu pudesse voltar, pediria para o Carlos, ao invés de me defender, apenas filmar. Os outros dois me ameaçaram no sentido de me circundarem.”

A Polícia Civil investiga o caso.

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