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Fisioterapeuta preso em Curitiba necrosou órgão de paciente durante harmonização peniana, diz delegada

Ele prometia um aumento de 5 cm no pênis e, quando foi detido, atendia um paciente vindo de Goiás
(Foto: Polícia Civil do Paraná)
Ele prometia um aumento de 5 cm no pênis e, quando foi detido, atendia um paciente vindo de Goiás

Redação Nosso Dia

09/04/25
às
15:55

- Atualizado há 2 meses

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O fisioterapeuta de 38 anos, preso na segunda-feira (7) em uma clínica no Centro de Curitiba, oferecia o procedimento de harmonização peniana por R$ 4,5 mil, enquanto o preço cobrado por médicos é de cerca de R$ 30 mil. Ele prometia um aumento de 5 cm no pênis e, quando foi detido, atendia um paciente vindo de Goiás.

A prisão foi realizada com o apoio de fiscais da Vigilância Sanitária de Curitiba no estabelecimento que era utilizado como consultório de fisioterapia pélvica. A investigação começou quando um paciente do fisioterapeuta registrou uma ocorrência na unidade da PCPR, relatando a necrose em sua área íntima após realizar um procedimento de harmonização com o profissional. 

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“Uma das vítimas foi à delegacia porque após o procedimento houve reação no órgão genital e começou uma necrose. Em função disso, ele falou que o produto aplicado poderia ser diferente. Com base nessas informações, começaram as investigações e, em uma operação conjunta, fomos até a clínica onde havia um paciente que veio de Goiás para Curitiba”, destacou em coletiva a delegada Aline Manzatto, responsável pela investigação do caso.

No local, foram encontradas diversas irregularidades, como o transporte de materiais médicos descartáveis (seringas e agulhas) em mochila, armazenamento de botox sem refrigeração e sem nota fiscal, lixo hospitalar descartado em lixo comum, além da presença de produtos sem registro da ANVISA, como cânulas, ácido hialurônico e anestésicos. 

Conforme a delegada, também foram localizados materiais vencidos, frascos sem identificação e hialuronidase manipulada para preenchimento intradérmico, que é proibido para esse fim. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária após fiscalização.

(Foto: Polícia Civil do Paraná)

“O suspeito, que possui mais de 10 mil seguidores nas redes sociais e outros 2 mil em um aplicativo de mensagens, mostrava em suas plataformas diversas cirurgias íntimas realizadas por ele. Além de atender em Curitiba, atuava em Balneário Camboriú, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas”, explica.

Diante dos fatos, o homem foi autuado em flagrante e encaminhado ao sistema penitenciário. Somadas as penas pelos crimes cometidos, ele poderá cumprir até 22 anos de prisão.

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