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Filho é preso suspeito de matar a própria mãe, que era professora de escola particular

Investigação aponta que ele enforcou a mãe após discussão por causa de dívidas com jogos e empréstimos
Polícia Civil prendeu Matteos França, acusado de matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bomfim. Foto: Reprodução/Linkedin
Investigação aponta que ele enforcou a mãe após discussão por causa de dívidas com jogos e empréstimos

Estadão Conteúdo

27/07/25
às
9:07

- Atualizado há 4 dias

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O principal suspeito do assassinato da professora Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, achada morta na região metropolitana de Belo Horizonte este mês, é o próprio filho da vítima, Matteos França Campos. Ele foi preso de forma temporária nesta sexta-feira, 24, e confessou o crime, segundo a Polícia Civil.

A morte foi por esganadura após uma discussão acalorada com a mãe por questões financeiras, conforme a investigação. Ele teria acumulado dívidas por causa de apostas na internet e empréstimos consignados. A defesa de Campos, funcionário público estadual, não foi localizada.

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Docente havia oito anos no Colégio Santa Marcelina, o corpo de Soraya foi achado no domingo, 20, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. O suspeito foi preso no dia em que seria celebrada a missa de sétimo dia de morte.

Ele foi localizado na casa do pai, na região noroeste de Belo Horizonte, e teria resistido à abordagem.

A Polícia Civil informou ainda que foram constatadas muitas contradições entre o depoimento do filho e as imagens de segurança que flagraram o veículo da vítima a caminho do local onde o corpo foi encontrado.

A professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, que lecionava história no Colégio Santa Marcelina
A professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, que lecionava história no Colégio Santa Marcelina Foto: Reprodução/Rede Social

Segundo a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, do Núcleo de Feminicídio da Polícia Civil mineira, ele disse que esganou a mãe durante um momento de surto no apartamento onde eles moravam.

Campos alegou que estava endividado, mas a informação ainda não foi confirmada pelos investigadores junto aos bancos.

Também conforme a polícia, o suspeito narrou ter jogado o corpo da mãe debaixo de um viaduto em Vespasiano e seguiu com amigos para a Serra do Cipó, também perto de BH.

Segundo o perfil de Campos nas redes sociais, ele atua nas áreas de relações públicas, marketing e social media como assessor na Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo de Minas Gerais desde 2021.

Após o enterro da mãe, na terça-feira, 22, ele teria publicado em seu perfil privado do Instagram uma homenagem com foto e texto se despedindo da mãe.

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