Moradores de Guaratuba foram surpreendidos na manhã deste sábado (25) por uma cena inusitada: um ferryboat encalhado na entrada da Baía de Guaratuba, a cerca de dois mil metros da praia. A embarcação, acompanhada por dois rebocadores, ficou presa em um banco de areia e chamou a atenção de quem passava pela orla.

De acordo com informações apuradas, o ferryboat estava retornando de um estaleiro em São Francisco do Sul (SC), onde passava por reformas, e voltava para reforçar a travessia entre Guaratuba e Matinhos. O incidente ocorreu por volta das 22h30 de sexta-feira (24), quando as embarcações tentavam entrar na baía.

As condições de maré baixa e forte correnteza podem ter contribuído para o encalhe. O rebocador Gauchinho, que havia sido acionado para prestar apoio, também acabou preso na areia.

Moradores relatam que as embarcações permaneceram visíveis durante toda a manhã, gerando curiosidade e preocupação entre quem utiliza o serviço de travessia. Apesar do contratempo, nenhum tripulante se feriu e não houve danos materiais.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informou, em nota enviada ao Portal Nosso Dia, que uma operação de desencalhe está programada para ocorrer no início da tarde deste sábado, aproveitando a maré cheia e com apoio técnico especializado.

Confira a nota do DER/PR, enviada ao Nosso Dia, na íntegra:

“Nesta sexta-feira (24), por volta das 22h30, o ferryboat Guaraguaçu e a embarcação Inter XVIII ficaram presas na região da entrada da barra de acesso à Baía de Guaratuba, enquanto retornavam de Navegantes (Santa Catarina). O rebocador Gauchinho foi acionado para apoiar o retorno e acabou ficando preso também.

A forte correnteza e as condições de maré arrastaram as embarcações para um banco de areia, onde ficaram paradas.

As tripulações estão bem e as embarcações não sofreram danos.

No início da tarde, com a maré cheia, deve ser realizada a operação de recolocação das embarcações em água profunda, com apoio técnico especializado, sendo atendidos todos os protocolos de segurança de navegação, e já tendo sido comunicada a Marinha do Brasil.

As demais embarcações da travessia operam normalmente.”