- Atualizado há 2 dias
Dos 399 municípios paranaenses, a Federação União Progressista detém o comando de 91 prefeituras. Este é um dos números que demonstram, dentro do Estado, a importância da aliança partidária entre o União Brasil e o Progressistas, confirmada nesta terça-feira (29), em Brasília. Nomes como o da ex-governadora Cida Borghetti e do senador Sérgio Moro compõem a Federação, que também passa a ter as maiores bancadas de deputados estaduais e federais do Paraná.
Durante o lançamento da aliança, o deputado federal Ricardo Barros, que esteve à frente da articulação entre as siglas no Estado, reforçou que o objetivo é buscar e oferecer uma opção de equilíbrio aos paranaenses. “Muito diálogo para trazermos o debate ao centro da política e impulsionar o Brasil ao rumo certo. Nós queremos e faremos política séria, qualificada, que entregue ainda mais resultados aos municípios e ao país. São duas grandes forças que se unem com o propósito de governar tendo o cidadão como foco.”
A presidente do Progressistas no Paraná, deputada estadual Maria Victoria, avalia que, com a aliança, o partido tende a crescer ainda mais. “Já vínhamos crescendo constantemente, graças à confiança dos paranaenses no nosso trabalho. O Progressistas é a segunda maior força política do Estado. E, agora, junto ao União Brasil, vamos qualificar ainda mais os nossos quadros, desenvolvendo políticas públicas cada vez mais positivas para a população.”
O evento, conduzido pelos presidentes nacionais de ambas as siglas, senador Ciro Nogueira (Progressistas) e Antônio Rueda (União Brasil), aconteceu no Salão Negro do Congresso Nacional, nesta terça-feira (29). Os deputados federais pelo Paraná, Toninho Wandscheer e Tião Medeiros, marcaram presença.
EM NÚMEROS
No Paraná, a Federação União Progressista terá as maiores bancadas parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) e, em Brasília, na Câmara dos Deputados.
FEDERAÇÃO
As federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. Pelas regras, as legendas passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos. Deve haver, também, alinhamento nas campanhas eleitorais — ou seja, a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente as candidaturas.
Com a formalização do anúncio, os partidos passam, agora, a definir o estatuto conjunto, que terá de ser aprovado internamente, em convenções partidárias, por cada uma das siglas. A aprovação do documento ditará a divisão do comando – nacional e nos Estados – e as instâncias da aliança.
BRASIL
A Federação União Progressista nasce como potência dentro do Congresso e para as eleições de 2026.
*Com informações da assessoria de imprensa