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Famílias que perderam tudo em incêndio no Parolin recebem ‘kit esperança’ para reconstrução

O fogo, que foi causado por um curto-circuito em uma das residências, se alastrou rapidamente, destruiu cinco habitações e deixou 18 pessoas desabrigadas
Entrega de kits moradia emergenciais para famílias do Parolim. Foto: Sandra Lima
O fogo, que foi causado por um curto-circuito em uma das residências, se alastrou rapidamente, destruiu cinco habitações e deixou 18 pessoas desabrigadas

Redação*

11/02/25
às
6:01

- Atualizado há 28 segundos

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A Fundação de Ação Social (FAS) iniciou nesta segunda-feira (10/2), a entrega de kits moradia emergenciais para as famílias que tiveram as casas destruídas por um incêndio no Beco do Meio, no bairro Parolin, na noite de 15 de janeiro. O fogo, que foi causado por um curto-circuito em uma das residências, se alastrou rapidamente, destruiu cinco habitações e deixou 18 pessoas desabrigadas, entre elas, 11 crianças. 

Cada um dos cinco kits contém 98 itens fundamentais para a construção de uma casa, de forma emergencial, como madeiras, tijolos, telhas, portas, janelas, dobradiças, materiais elétricos, hidráulicos e de acabamento, além de uma planta com orientações para a obra. Todos serão entregues até quarta-feira da próxima semana, dia 19 de fevereiro. 

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A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) vai pagar o benefício mensal de auxílio-moradia para as famílias atingidas, até que as moradias provisórias sejam construídas. Existem estudos avançados para execução de um projeto futuro de urbanização e reassentamento de moradores do Parolin.

A política habitacional é uma prioridade da atual gestão, que já no primeiro mês de mandato, retomou a produção para a faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida, com a contratação do Residencial Corbélia, no bairro São Miguel. Parte das 96 unidades será destinada para famílias com renda mensal até R$ 2850. 

Acompanhamento

As famílias beneficiadas são assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Parolin, e possuem Cadastro Único atualizado. Durante a construção, as famílias serão acompanhadas pela equipe da FAS. Cada família assinou um termo de compromisso para construir a moradia no mesmo local, que passou por avaliação da Cohab, que é a proprietária do terreno.

Segundo Kátia Melissa Roden da Silva, supervisora do Núcleo FAS Portão, os kits são uma alternativa emergencial. “Com isso é possível manter a segurança e a dignidade das famílias até que elas possam ser incluídas em projetos habitacionais mais amplos da Prefeitura”, explicou. 

A primeira beneficiada foi Priscila Ribas da Silva, 34 anos, que morava com o marido e os quatro filhos em uma das casas destruídas. “Achei que seria apenas o material bruto, mas vejo que vieram muitas outras coisas que vão deixar a casa completa. Isso é uma benção”, afirmou. Priscila e o marido trabalham com reciclagem, mas atualmente vivem do programa Bolsa Família.

As famílias têm três meses para concluir a construção das moradias. Segundo Edson do Parolin, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Parolin e Vila Guaíra, a comunidade se mobilizará para ajudar nas obras. “Esses kits são um pontapé inicial para que essas famílias possam recomeçar. São pessoas muito simples e que precisam dessa ajuda”, observou. 

Kit Moradia

O Kit Moradia Emergencial é oferecido pela FAS por meio do Disque Solidariedade, para apoiar famílias afetadas por incêndios, alagamentos ou que precisem ser relocadas por viverem em áreas de risco. São os Cras que avaliam a situação de vulnerabilidade e realizam o cadastro das famílias necessitadas.

O coordenador do Disque Solidariedade, Helton Stais explicou que o kit moradia permite a construção de uma casa de 18 metros quadrados. Cada um custa R$ 5, 1 mil para a Prefeitura. Para reduzir custos, a FAS mantém parceria com uma olaria, trocando sobras de madeira por tijolos utilizados nas construções. 

Atendimento pós-incêndio

Logo após o incêndio, equipes da Prefeitura foram ao local para prestar atendimento emergencial. A FAS forneceu roupas, cobertores e alimentos. A Defesa Civil distribuiu colchões para os desabrigados, que inicialmente foram acolhidos por vizinhos e parentes. E representantes da Cohab se reuniram com os moradores para oferta de auxílio-moradia e recolhimento da documentação necessária para o pagamento do benefício.

*Com informações da SMCS

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