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Uma família de Curitiba amanheceu, nesta quinta-feira (4), com a Polícia Federal batendo à porta. Eles são apontados como responsáveis por estruturar uma rede de logística que recebia, armazenava e distribuía mercadorias contrabandeadas do Paraguai.
A Operação Traccia cumpriu mandados de busca e apreensão em Curitiba, Foz do Iguaçu e São Paulo. Segundo as investigações, o grupo familiar usava transportadoras e operadores logísticos para dar aparência de legalidade ao transporte de produtos como celulares, cigarros eletrônicos e cigarros industrializados estrangeiros.
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Parte do material ficava em Curitiba, abastecendo o comércio local, enquanto outra parte era enviada para São Paulo, ampliando o alcance do esquema.
Durante as buscas, o principal investigado teria tentado destruir o próprio celular para evitar a apreensão de provas. A atitude pode configurar crime de obstrução de justiça.
Além das mercadorias, a operação também bloqueou bens suspeitos de ligação com lavagem de dinheiro, numa tentativa de sufocar financeiramente a rede criminosa.
O nome da operação, “Traccia” (do italiano, “rastro”), faz referência ao trabalho de rastreamento feito pela PF para seguir os passos da quadrilha.