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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann, afirmou que quem fala besteira precisa ser responsabilizado e criticou as fake news envolvendo a tragédia no Rio Grande do Sul. A petista foi questionada pelo Portal Nosso Dia, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (9).

Gleisi falou durante visitas técnicas da ministra da Saúde, Nísia Trindade. "Quem faz isso (posta fake news), tem que ser responsabilizado. Têm coisas que são absurdas, que você vê que são mentiras e as pessoas continuam passando para frente e as plataformas deixam. Meios regulados como rádio e televisão isso não acontece", disse a parlamentar.

Em seguida, Gleisi destacou que é preciso discutir a regulação das plataformas de redes sociais. "Este caso do Rio Grande do Sul é um meio para voltar a discutir a regulação", respondeu a deputada, que em seguida foi questionada especificamente sobre o influenciar Pablo Marçal. "Vai ter que responder. As pessoas falam besteira e têm que responder, porque têm impacto nas outras pessoas", afirmou a deputada.

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Ainda na entrevista ao Nosso Dia, a presidente nacional do PT destravou o novo PAC do Paraná, já que prevê investimentos na prevenção de desastres. "São investimentos nestas áreas que não se têm desde 2013. Isso tudo que acontece é resultado da questão ambiental; desmatamento, flexibilidade da legislação. Aqui no Paraná, pensando na questão ambiente, tem no novo PAC R$ 380 milhões em ônibus elétricos", concluiu.

Mortes no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

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