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SEGURANÇA

Acidente em fábrica de explosivos completa um mês e polícia prorroga investigação

Diante da complexidade do caso, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) decidiu prorrogar por mais 30 dias o prazo de conclusão do inquérito
Destruição dentro da fábrica (Foto: Corpo de Bombeiros)
Diante da complexidade do caso, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) decidiu prorrogar por mais 30 dias o prazo de conclusão do inquérito

Redação Nosso Dia

12/09/25
às
7:31

- Atualizado há 5 segundos

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A explosão que atingiu a fábrica da Enaex, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, completa um mês nesta sexta-feira (12). O acidente deixou nove trabalhadores mortos e ainda não teve suas causas oficialmente esclarecidas. Diante da complexidade do caso, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) decidiu prorrogar por mais 30 dias o prazo de conclusão do inquérito.

Segundo a delegada responsável pela apuração, Gessica Andrade, a investigação ainda depende da análise de laudos técnicos e da coleta de novas informações.

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“Desde o início, nosso trabalho foi apurar se houve conduta dolosa ou culposa que possa ter contribuído para a explosão que vitimou os nove trabalhadores. Em razão da complexidade e do grande volume das informações técnicas que ainda estão sendo analisadas, será necessário prorrogar o prazo do inquérito por mais 30 dias”, afirmou.

Até agora, não há responsabilização criminal pela tragédia. A única prisão registrada foi a de um funcionário terceirizado, detido após tentar vender por R$ 5 mil imagens que mostrariam os últimos momentos das vítimas.

A delegada destacou que a prorrogação é fundamental para dar robustez ao inquérito. “Esta medida é essencial para que as diligências pendentes sejam realizadas com o devido rigor, garantindo que nenhuma hipótese seja descartada. O objetivo é entregar à sociedade e às famílias das vítimas um relatório final completo, embasado e responsável”, concluiu.

O caso segue acompanhado por órgãos de fiscalização do trabalho e pelo Ministério Público, além da própria empresa, que anunciou a criação de um comitê interno para colaborar com as investigações. Familiares das vítimas, por sua vez, seguem cobrando agilidade e transparência na apuração.

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