O número crescente de público que visita o Museu Paranaense de Ciências Forenses (MPCF), da Polícia Científica do Paraná, mostra o interesse e o fascínio que o mundo de métodos e técnicas científicas aplicadas para a resolução de crimes despertam nas pessoas. Desde a sua abertura ao público em dezembro de 2022, o Museu tem atraído um número crescente de visitantes. Só uma de suas sedes, a que fica na Rua Visconde de Guarapuava, no Centro de Curitiba, justamente no espaço onde durante 43 anos funcionou o necrotério da capital, já recebeu mais de 2.700 pessoas. (Saiba no fim da reportagem como fazer para visitar o museu)

As visitas nesta sede são noturnas, sempre na última quinta-feira de cada mês, às 19h. Na mais recente, em 29 de agosto, participaram 79 pessoas. Os visitantes têm a oportunidade de conhecer antigas salas de necropsia, a seção de antropologia forense e os equipamentos históricos, incluindo as câmaras frias utilizadas anteriormente.

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O público vivencia uma experiência diferente e única de imersão na ciência forense. O antigo necrotério agora exibe uma coleção de objetos, proporcionando aos visitantes uma visão detalhada do trabalho dos profissionais e revelando a complexidade e a história da investigação forense.

“Conhecer o local onde funcionou o necrotério de Curitiba por 43 anos foi fascinante. Fiquei impressionada com a funcionalidade dos equipamentos e técnicas utilizadas, além de desmistificar o local”, afirmou Geisa Javorski, uma das visitantes. A diretora do Museu, Fabíola Schützenberger Machado, que é perita criminal, narra aos visitantes todos os aspectos do trabalho forense, o que desperta a curiosidade e o interesse das pessoas. “São tantas informações sobre questões que, no dia a dia, nem imaginamos. Foi uma experiência enriquecedora”, afirmou Geisa.

TARUMÃ – O MPCF tem duas sedes. Além da que ocupa o antigo necrotério, há também a sala de exposições no bairro Tarumã, junto à estrutura da Polícia Científica do Paraná, que foi inaugurada em 2018. “Ambas as sedes têm a missão de preservar a história da Polícia Científica e promover o entendimento público sobre as ciências forenses,” afirma a diretora Fabíola Machado.

O acervo no espaço do Tarumã inclui desde os primeiros instrumentos utilizados em atividades periciais até documentos históricos e peças anatômicas, proporcionando uma visão abrangente sobre as ciências forenses e o trabalho da Polícia Científica. Esse espaço é aberto à visitação na última segunda-feira do mês, durante o dia.

Como Conhecer:

Antigo Necrotério: Última quinta-feira do mês, às 19h e 19h30. Inscrições via formulário disponibilizado no Instagram do Museu às 14h da segunda-feira anterior à visita. @museuforense. Endereço: Rua Visconde de Guarapuava, 2652, Centro de Curitiba.

Museu Tarumã: Última segunda-feira de cada mês, das 9h às 16h, sem a necessidade de agendamento. Endereço: Rua Paulo Turkiewicz, 150, Tarumã, Curitiba.

*Com informações da AEN