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Ex-funcionário é indiciado por furto de R$ 338 mil em posto de combustíveis no PR; saiba como ele agia

Segundo as investigações, o ex-funcionário se aproveitava da posição de confiança e acesso ao sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais
Foto: PCPR
Segundo as investigações, o ex-funcionário se aproveitava da posição de confiança e acesso ao sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais

Redação Nosso Dia*

30/06/25
às
8:00

- Atualizado há 2 horas

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A Polícia Civil do Paraná, por meio do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, concluiu a investigação de um sofisticado esquema fraudulento que resultou em prejuízo de R$ 338.669,26 a um posto de combustíveis localizado na cidade. Um ex-funcionário, de 42 anos, foi indiciado por furto qualificado.

Segundo as investigações, o ex-funcionário se aproveitava da posição de confiança e acesso ao sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais. Entre março de 2024 e maio de 2025, o  investigado aplicava descontos de até 99% nas notas fiscais emitidas, mantendo, contudo, a cobrança do valor integral aos clientes e apropriando-se da diferença.

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A fraude era efetuada quando os pagamentos eram realizados em dinheiro, e a manipulação do sistema era feita utilizando sua senha de acesso pessoal, registrando apenas valores irrisórios como receita da empresa. A fraude iniciou com valores de R$ 20 em março de 2024, escalando para patamares de R$ 38 mil a R$ 39 mil mensais no período final do esquema.

A descoberta ocorreu quando um cliente comentou sobre os descontos aplicados, levando a empresa a realizar uma auditoria interna que revelou a extensão da fraude. Após ser confrontado, o investigado negou os fatos e foi demitido por justa causa.

Diante das evidências, a Polícia Civil representou pela quebra de sigilo bancário e fiscal, bem como pelo sequestro de bens e valores do investigado (bloqueio de valores em contas bancárias e aplicações financeiras do investigado, restrição de venda de veículos e a indisponibilidade de bens imóveis em seu nome). A medida foi deferida pelo Poder Judiciário local.

O investigado foi interrogado e, com a conclusão do inquérito e as medidas cautelares deferidas, o caso foi encaminhado ao Ministério Público para as devidas providências legais. O ex-funcionário responderá pelo crime de furto qualificado pela fraude, previsto no artigo 155, § 4º, inciso II, do Código Penal Brasileiro, cuja pena pode variar de dois a oito anos de reclusão, e multa.

*Com informações da Polícia Civil

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