- Atualizado há 2 anos
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Um vídeo gravado por um internauta mostra o momento em que o agente de escolta privada, que matou um caminhoneiro após uma briga de trânsito na BR-116, discute com testemunhas. O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (4), em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e permanece preso, segundo a Polícia Civil.
Pelas imagens, é possível ver as testemunhas chamando o agente de escolta de ‘sem vergonha’ e ‘assassino’, momento em que ele saca a arma e é questionado: ‘Vai matar mais um?’.
Em outro momento do vídeo, o agente escolta é acusado pelas testemunhas de ter matado um pai de família por uma discussão de trânsito, quando responde: ‘Eu sou pai de família também’. Na sequência, aponta para o colega ferido no acidente de trânsito, que motivou o crime, e diz: ‘Ele também é pai de família’, falando ainda que o motorista do caminhão ‘jogou o veículo contra a gente’.
Assista ao vídeo:
Os xingamentos continuam entre as partes nos dois minutos de vídeo, com a presença de colegas de empresa do agente de escolta armada. Neste momento da gravação, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não estava no local.
O caminhoneiro foi baleado e morto pelo agente de escolta na altura do km 32, da BR-116. O agente Maciel Bispo, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), afirmou, à Rádio Interativa FM, que testemunhas e o próprio autor dos disparos confirmaram a briga de trânsito.
“Conforme o relato de testemunhas e do próprio rapaz que efetuou os disparos, houve uma briga de trânsito, com um acidente e os disparos de arma de fogo. O rapaz da escolta desceu após um choque entre os carros e efetuou os disparos. Ele afirmou que o motorista do caminhão teria feito um gesto brusco na porta e, diante disso, efetuou os disparos”, afirmou.
Procurada pelo Portal Nosso Dia na manhã desta quinta-feira (5), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou que o agente de escolta está preso em flagrante e foi autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
“A PCPR segue investigando o caso e realizando oitivas de testemunhas a fim de esclarecer os fatos. As investigações estão a cargo da delegacia da PCPR em Campina Grande do Sul“, informou a polícia.
