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Vídeo: Estudante é agredida no Centro de Curitiba por estar sem sutiã e teme sair de casa após ameaças

Jovem de 18 anos foi pPerseguida e atacada dentro de uma galeria de arte; agressora dizia que iria matá-la por causa de sua roupa. Caso é acompanhado por advogado e será investigado
Reprodução/ Vídeo
Jovem de 18 anos foi pPerseguida e atacada dentro de uma galeria de arte; agressora dizia que iria matá-la por causa de sua roupa. Caso é acompanhado por advogado e será investigado

Angelo Binder

19/07/25
às
9:10

- Atualizado há 26 segundos

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Uma estudante de 18 anos foi brutalmente agredida no Centro de Curitiba após ser abordada por uma mulher que a criticou por estar sem sutiã. O caso ocorreu na tarde de quarta-feira (16), enquanto a jovem caminhava pela região do Largo da Ordem em direção a uma cafeteria no Alto São Francisco.

Segundo o advogado da vítima, Eduardo Holdorf, a agressora começou a encarar a jovem de longe, olhando fixamente para a região dos seios. Ao se aproximar, questionou se ela trabalhava em uma fábrica de sutiãs. Ao ouvir que não, passou a insultá-la, dizendo: “Por que você está sem sutiã, sua sem vergonha?”, descreveu, em entrevista ao Portal Nosso Dia.

Ainda de acordo com Holdorf, a mulher afirmou que poderia matá-la por conta disso e deu um soco no rosto da jovem. A estudante tentou escapar atravessando a rua, mas percebeu que estava sendo seguida pela agressora, que andava do outro lado da via.

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Com medo, a jovem entrou em uma galeria de arte na tentativa de pedir ajuda. Um funcionário chegou a abrir a porta, mas sem entender a gravidade da situação, não conseguiu impedir a entrada da agressora. Dentro do espaço, as ameaças recomeçaram. A mulher afirmava que mataria a estudante com a ajuda do marido. Em seguida, voltou a agredi-la com socos na cabeça, jogando-a ao chão e puxando-a pelos cabelos.

“Ela dizia que ia matá-la ali mesmo, ou arrastá-la para fora, onde o marido estaria esperando. Foi nesse momento que alguém gritou ‘polícia!’ e a agressora fugiu”, relatou o advogado.

Imagens de câmeras de segurança da galeria registraram parte das agressões, mas a defesa da vítima busca agora novas imagens de estabelecimentos próximos que possam comprovar o primeiro ataque ocorrido na rua.

A jovem, muito abalada, perdeu uma quantidade de cabelo e apresenta lesões no rosto, especialmente na região da boca. Ela não conhecia a agressora e agora teme sair de casa. “Ela não quer mais frequentar o cursinho, está em estado de choque e com medo de andar sozinha na rua”, afirma Holdorf.

O exame de corpo de delito está agendado para os próximos dias. O caso será encaminhado às autoridades e deverá ser investigado como violência motivada por intolerância de gênero.

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