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“Estou desesperada”, desabafa mãe de Raíssa, desaparecida há uma semana em Curitiba

A jovem tinha avisado às amigas que iria para Sorocaba, em São Paulo, para um novo emprego, mas desde então não manteve mais contato e está com o aparelho celular desligado
Raíssa está desaparecida desde segunda-feira (Foto: Arquivo familiar)
A jovem tinha avisado às amigas que iria para Sorocaba, em São Paulo, para um novo emprego, mas desde então não manteve mais contato e está com o aparelho celular desligado

Redação Nosso Dia

09/06/25
às
6:24

- Atualizado há 10 segundos

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O desaparecimento da jovem Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, completa uma semana nesta segunda-feira (9). Ela sumiu após deixar a casa em que morava com amigas, no bairro Portão, em Curitiba. Familiares dela, naturais de Paulo Afonso, na Bahia, estão desesperados por informações. Ela mora há três anos na capital paranaense.

A jovem tinha avisado às amigas que iria para Sorocaba, em São Paulo, para um novo emprego, mas desde então não manteve mais contato e está com o aparelho celular desligado. Ela pegou carona com um amigo, que relatou ter almoçado com Raíssa em casa, mas após isso ela deixou o local.

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Em vídeo, a mãe de Raíssa, Gilvaneide Ferreira da Silva, falou do desespero que tem sentido nos últimos dias pela falta de informações sobre a irmã. “Eu peço ajuda e não aguento mais. Estou desesperada. Peço a todos que possam me ajudar a encontrar a minha filha, porque eu preciso de uma resposta. Não consigo dormir, nem comer, não aguento mais tanto sofrimento na minha vida. Quero minha princesinha de volta”, disse a mãe.

A irmã de Raíssa, Natália Silva, também relatou não estar se sentindo bem, especialmente pela falta de informações sobre o que pode ter acontecido com a jovem. “Eu não estou bem. Meu coração está apertado e aflito. Se você viu minha irmã, nos avise. Está fazendo uma semana e a gente não tem novidade nenhuma, nem da polícia. Estamos de mãos atadas. A família toda está angustiada e minha mãe destruída. Por favor, nos ajudem. Cada dia que passa, essa angústia fica pior e a gente precisa de respostas”, falou.

O desaparecimento

Ao Portal Nosso Dia, a irmã de Raíssa, Natália Silva, contou que a jovem tinha avisado às amigas que iria para Sorocaba, em São Paulo, mas desde então não manteve mais contato e está com o aparelho celular desligado.

“Ela divide a casa com algumas amigas, que nos ligaram na terça-feira (3) perguntando se a Raíssa tinha dado notícias, porque na segunda-feira (2) foi um amigo pegá-la para ir até São Paulo, onde teria uma oportunidade de emprego melhor. Só que 18 minutos depois que ela saiu, as amigas mandaram mensagem que não chegou”, contou a irmã.

Raíssa, que trabalhou em Curitiba como vigilante e em uma loja de colchões, teria almoçado com este amigo e pedido um Uber, conforme o que foi passado à irmã. “Este rapaz disse que daria carona, mas precisou ir até a residência, no bairro Ganchinho, almoçou com a Raíssa, que teria desistido de ir para São Paulo, pedindo para ficar na casa dele. Ele negou, porque não tinha como. Daí, ela ligou para um motorista de aplicativo, este amigo saiu e, quando voltou, ela não estava mais lá”, relatou a irmã.

O rapaz que deu carona é conhecido da família, porque também é natural de Paulo Afonso e mora há dez anos em Curitiba. Inclusive, Raíssa tinha morado com ele durante seis meses nos primeiros anos em Curitiba. A irmã relatou ainda que a jovem não estava com comportamento estranho nos últimos dias. “Ela não comentou nada de estranho com a gente. Disse que estava bem e indo para São Paulo”, concluiu.

Amiga conta o que sabe

Portal Nosso Dia também conversou com uma das amigas de Raíssa, que pediu para não ser identificada. Ela contou que realizou o Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento junto à Polícia Civil do Paraná. Ela contou que na semana passada a amiga falou sobre a oferta de emprego em Sorocaba-SP.

“Ela disse que iria se mudar, porque conseguiu uma oferta de emprego em São Paulo. Decidiu ir na segunda-feira, para a gente aproveitar o fim de semana. Saiu de casa com este amigo, às 11h04. Às 11h21 eu mandei mensagem e já não chegou, mas ela não costumava ter crédito no celular. Só que a mensagem até hoje não chegou. À noite eu liguei e não dava nem chamada. Daí chamou uma vez e caiu na caixa de recado. Liguei de novo e algumas vezes chamava e em outras parava. Daí liguei para a família, que também não sabia de nada sobre a Raíssa”, contou.

A amiga afirmou que tenta entender o que de fato aconteceu. “Eu achava que o amigo que buscaria era o da proposta de emprego, mas não foi. Este rapaz, com quem ela já tinha morado seis meses quando veio para Curitiba, conta que pegou ela aqui e passaram na casa dele, quando ela desistiu de ir e perguntou se podia morar, e ele disse que não tinha como. Ele contou que ela ficou chateada e pediu um motorista de aplicativo e, quando ele voltou, não estava mais lá. Pode ser que ela não pudesse mais pagar o aluguel aqui e por isso saiu. Não sabemos”, finalizou.

A família busca informações sobre o paradeiro de Raíssa. Quem tiver informações pode entrar em contato com a Polícia Militar (PM) via 190.

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