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Envolvidos em execução de jovem que foi filmada são condenados na RMC

O crime ocorreu em 15 de fevereiro de 2022, em suposto contexto de “tribunal do crime”, com a ação criminosa sendo filmada e as imagens divulgadas
(Foto: Imagem Ilustrativa - Catve.com)
O crime ocorreu em 15 de fevereiro de 2022, em suposto contexto de “tribunal do crime”, com a ação criminosa sendo filmada e as imagens divulgadas

Redação*

01/04/25
às
6:52

- Atualizado há 1 dia

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Quatro pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foram condenadas na última sexta-feira, 28 de março, pelo Tribunal do Júri da Comarca por participação na execução de um jovem de 22 anos que foi torturado, morto a tiros e teve seu corpo incendiado. O crime ocorreu em 15 de fevereiro de 2022, em suposto contexto de “tribunal do crime”, com a ação criminosa sendo filmada e as imagens divulgadas visando à intimidação de traficantes e usuários de drogas da comunidade onde o crime ocorreu.

As penas dos quatro condenados – três homens e uma mulher – variaram de 18 anos e 8 meses a 24 anos, por homicídio qualificado por tortura, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo torpe, à traição e motivo fútil. Os três homens já estavam presos e não poderão recorrer em liberdade. A mulher continuará em prisão domiciliar para tratamento de um câncer. Houve também uma quinta denunciada que foi absolvida pelo conselho de sentença.

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Denúncia – Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, a vítima teria se desentendido com um traficante local, dias antes do crime, e incendiado o carro do traficante. Em retaliação, o grupo, que integra uma organização criminosa, planejou a execução. Ele foi atraído por uma mulher em quem confiava e, imobilizado pelo grupo, foi torturado na residência de um dos envolvidos e posteriormente levado a um local onde foi executado a tiros e teve seu corpo incendiado.

Apoio – O julgamento contou com a atuação do promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Colombo, responsável pela denúncia, que recebeu apoio de um integrante do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (Gajuri), criado em 2024 pelo MPPR para fortalecer e aprimorar a atuação do Ministério Público no Tribunal do Júri e na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos.

*Com informações do Ministério Público do Paraná

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