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Em estado crítico, advogada que salvo vidas é transferida para Hospital em Londrina

De acordo com o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), Juliane sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus em 77% do corpo e permanece em estado crítico
Juliane está em estado crítico (Foto: Reprodução)
De acordo com o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), Juliane sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus em 77% do corpo e permanece em estado crítico

Redação Nosso Dia

16/10/25
às
16:41

- Atualizado há 54 segundos

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A advogada Juliane Suellem Vieira dos Reis, de 28 anos, vítima do incêndio no Edifício João Batista Cunha, em Cascavel, no Oeste do Paraná, foi transferida na tarde desta quinta-feira (16) para o Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL), referência no tratamento de queimados.

De acordo com o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), Juliane sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus em 77% do corpo e permanece em estado crítico. O transporte aéreo foi autorizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e realizado com o apoio do Samu.

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A paciente deixou a UTI do HUOP às 15h24, sendo levada em ambulância até o Aeroporto Regional de Cascavel, de onde seguiu de avião asa fixa para Londrina.

Segundo a Sesa, a transferência foi feita conforme o protocolo de regulação estadual, que considera a gravidade do caso e a disponibilidade de leitos e transporte.

Ato de coragem

Juliane estava no 13º andar do prédio no momento do incêndio, que começou por volta das 6h45 de quarta-feira (15), na torre 1 do edifício localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, na região central de Cascavel.

Antes de ser resgatada, a advogada conseguiu salvar a mãe, Sueli Vieira dos Reis, de 51 anos, e o primo de segundo grau, Pietro José Dalmagro, de 4 anos. Ela retirou os dois do apartamento e os entregou a moradores do 12º andar, que ajudavam no resgate das vítimas.

Assista ao vídeo:

Em seguida, Juliane voltou para o apartamento em chamas e acabou sendo encontrada desacordada pelos bombeiros, que também se feriram durante o atendimento. A equipe relatou que a vítima apresentava fuligem na boca, indício de inalação de fumaça.

Notas oficiais

Em nota, o HUOP informou que a paciente recebeu todos os cuidados necessários desde a admissão, seguindo os protocolos específicos para vítimas de queimaduras. “Durante o período em que esteve internada, recebeu toda a assistência exigida pelo quadro clínico. Assim que a vaga foi confirmada em Londrina, iniciou-se a mobilização das equipes envolvidas no transporte, com foco no bem-estar e segurança da paciente”, diz o comunicado.

A instituição ressaltou ainda que mantém o compromisso com a vida, a empatia com os familiares e o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ao divulgar informações de forma responsável.

A Sesa, por sua vez, reiterou que a regulação para transporte aéreo segue critérios técnicos e clínicos, garantindo que os casos mais graves tenham prioridade no encaminhamento aos hospitais de referência

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